Exame de sul-africana indica alto índice de hormônio masculino

A medalha de ouro de Caster Semenya nos 800 m do último Mundial de Atletismo segue rendendo polêmicas. Segundo o Daily Telegraph, jornal diário mais vendido da Inglaterra, exames realizados pela sul-africana antes da competição em Berlim indicaram um índice de testosterona (hormônio sexual masculino) três vezes maior que o habitual em uma mulher.

Apesar dessa análise, a Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) liberou Semenya para disputar o Mundial, no qual ela confirmou uma evolução de quase nove segundos em um intervalo de 12 meses para dominar os 800 m, mas não desistiu das investigações.

De acordo com a publicação londrina, a entidade resolveu submeter a atleta de 18 anos a exames mais detalhados, sendo que os novos resultados, que podem acabar mudando a vencedora da prova, só serão divulgados dentro de um mês.

Com muita força muscular e um timbre de voz grave, Semenya começou a despertar suspeitas acerca de sua sexualidade a princípio em matérias divulgadas por jornais de seu próprio país. Sexta colocada da disputa que consagrou a rival, a italiana Elisa Cusma, por exemplo, não teve dúvidas em afirmar que a jovem "é um homem".

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