Flamengo x Fluminense tem história marcada por "chocolates"

Em duelos entre Flamengo e Fluminense, os dois têm história para contar e já sentiram o gostinho de dar um "chocolate" no rival. Com a camisa tricolor, o ex-volante Marcão até chegou a enfrentar o ex-meia rubro-negro Zinho num desses clássicos com direito a goleada, na vitória de 4 a 1 do Fluminense sobre o Flamengo, na decisão da Taça Rio de 2005. Em clima de Páscoa, os dois tiveram um encontro descontraído, na Praia da Barra, já no clima do clássico deste domingo, marcado para as 16h (de Brasília), no Engenhão, pelas semifinais do segundo turno do Estadual. Cada um na sua, eles até abriram mão de um placar elástico ao falar da partida decisiva, deixando claro que o que importa mesmo é a vitória.

"Ganhar de vários gols é uma satisfação. Num clássico, geralmente, ninguém aposta em 4 a 0 ou 5 a 0. Ganhar um jogo desses já deixa o time com moral lá em cima e já vem a brincadeira do torcedor. Nem precisa ser Páscoa para começarem a dizer que foi um chocolate. Mas um placar de 1 a 0 no clássico já é goleada", defende Zinho, que esteve presente nas goleadas de 4 a 0 e 5 a 0 do Flamengo sobre o Fluminense, ambas pelo Estadual de 1989.

Já Marcão participou de três "chocolates" do Fluminense sobre a equipe rubro-negra: em 2005 (4 a 1), 2003 (4 a 0) e 2002 (4 a 1), todas pelo Estadual. "Falando de clássico, meio a zero já vale", brinca Marcão, que deu trabalho a Zinho ao marcá-lo num jogo contra o Grêmio, alguns anos antes. "Ele marcava bem, não dava espaços", elogia Zinho. "Me pediam para marcar os craques e eu marcava", diverte-se Marcão, que, neste Estadual, passou de jogador a técnico do Bangu.

Um clássico entre Flamengo e Fluminense que Zinho lembra bem, embora não tenha sido uma goleada, foi o da final do Estadual de 1991, vencida pelo Flamengo por 4 a 2, com direito a um gol dele. "Eu e o Júnior formávamos o meio-campo. Depois de um lançamento do Paulo Nunes, o Nélio escorou e eu marquei de fora da área. E eu ainda participei diretamente do gol do Júnior. Lembro até hoje da nossa comemoração, parecíamos duas crianças", recordou Zinho.

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