Diretoria do Atlético-PR repudia ameaças de torcedores

Madson arrisca um drible na derrota do Atlético-PR para o Figueirense. Foto: Pepê/Futura Press

Estopim para protestos dos torcedores foi a derrota por 2 a 0 para o Figueirense no último domingo

Torcedores e diretores do Atlético-PR não falam mais a mesma língua. A má fase da equipe no Campeonato Brasileiro 2011 e o jejum de títulos azedou de vez a relação, que já andava estremecida. A gota d'água foi uma protesto na manhã desta terça-feira, no CT do Caju.

Torcedores invadiram o CT para pedir providências em relação a atual fase do time, que está na zona de rebaixamento da competição. Com palavras de ordem e algumas ameaças, o grupo, com cerca de 30 pessoas, foi retirado pela Polícia Militar, acionada para conter um possível tumulto.

Em nota oficial a diretoria do clube se pronunciou a favor da manifestação dos torcedores, desde que de forma pacífica e ordeira e condenou qualquer tipo de ameaça. "Não se admite, ou se admitirá, manifestações que ameacem a integridade do patrimônio do clube e a segurança física de seus torcedores, sócios, atletas, funcionários e dirigentes. A instituição está atenta e ao identificar quaisquer desvios ou ameaças que venham colocar em risco sua comunidade e o patrimônio de seus sócios", afirma a nota.

A situação do técnico Adílson Batista poderá ficar insustentável em caso de derrota no final de semana, diante do Bahia, na Arena da Baixada. Em cinco rodadas, o time empatou apenas uma partida, perdendo as outras quatro e marcando um único gol. Nem mesmo a chegada do atacante uruguaio Santiago García acalmou a torcida que mais do que promessa, aguarda por resultados consistentes.

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