Edu Dracena condena denúncias do Peñarol e vê árbitro pressionado

Suspenso, Edu Dracena não poderá atuar na primeira final com o Peñarol. Foto: Dassler Marques/Terra

Edu Dracena reclamou da postura do Peñarol em pressionar a Conmebol por conta da arbitragem do primeiro jogo

As denúncias feitas pelo Peñarol à Conmebol repercutiram nesta sexta-feira no Santos. O capitão Edu Dracena foi um dos que vieram a público condenar a atitude do time uruguaio, e viu o gesto como tentativa de pressionar o árbitro do jogo de volta, o argentino Sergio Pezzotta. Os dois clubes voltam a se encarar na próxima quarta-feira, no Pacaembu, pela decisão da Copa Libertadores.

"Eles estão querendo tirar o foco do empate. O árbitro não influenciou na partida, apitou normalmente, foi da parte deles para querer pressionar o próximo arbitro. Já estão querendo antecipar uma situação, para o próximo arbitro vir aqui pressionado", declarou o zagueiro após treino realizado no CT Rei Pelé.

Em carta enviada ao presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Nicolás Leoz, o Peñarol considerou que, na partida de quarta-feira, que terminou com empate sem gols no Estádio Centenário de Montevidéu, "a arbitragem foi correta e que nada transcendente poderia ser criticado".

Mesmo assim, Dracena optou por não entrar em maiores detalhes da polêmica e fez elogios à equipe uruguaia. "Eles têm uma boa marcação, saem rápido no contra-ataque e alçam bastante bola na área", definiu o capitão do Santos.

Na carta enviada à Conmebol, o Peñarol ainda criticou a postura do técnico Muricy Ramalho "por seu comportamento insólito e sem precedentes", e disse que o treinador "alegou, inclusive, que o árbitro estava pretendendo impedir que o jogador participasse da partida de volta da final. Esta atitude, realmente insólita, estava claramente dirigida a pressionar o árbitro, mas também a gerar no público brasileiro a sensação de que haveria uma punição injusta".

Santos e Peñarol voltam a se enfrentar no dia 22 de junho, às 21h50 (de Brasília), no Estádio do Pacaembu. Como o duelo de ida, realizado no Uruguai, terminou com empate sem gols, o time que triunfar no jogo de volta conquista o título continental. Uma nova igualdade leva a decisão para a prorrogação e, em seguida, para a disputa por pênaltis.

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