Chana negocia com time paulista para voltar ao Brasil após Londres

Chana deve regressar ao handebol nacional em 2012, após mais de uma década na Europa. Foto: Edson Lopes Jr./Terra

Chana deve regressar ao handebol nacional em 2012, após mais de uma década na Europa

A Liga Nacional feminina de handebol deverá ganhar a partir do ano que vem um importante reforço: Chana, eleita melhor goleira do Campeonato Mundial, encerrado neste domingo em São Paulo. Ainda atuando na Europa, a catarinense confirmou as negociações avançadas com o São Bernardo/Metodista e admitiu a grande possibilidade de regressar ao País no segundo semestre, depois da Olimpíada de Londres.

Chana, que completou 33 anos neste domingo e foi a única brasileira na seleção do Mundial, atualmente defende o Randers HK, da Dinamarca. A catarinense possui contrato com o clube nórdico até 2013, mas não imagina que a rescisão no ano que vem seja um grande empecilho para voltar ao País depois de 11 anos atuando no handebol europeu.

"Já foi decidido, e no ano que vem eu venho para a Metodista/São Bernardo depois da Olimpíada", anunciou Chana depois da vitória por 36 a 20 da Seleção sobre a Rússia, pela decisão do quinto lugar do Mundial. "A notícia é que está quase 100% certo. 90%, eu diria", acrescentou.

A goleira, maior ídolo da atual Seleção feminina de handebol, defendeu no Brasil as equipes de Capinzal, Ouro, Jundiaí, Itajaí, Guarulhos e Sapiranga/Ulbra, entre 1991 e 2000. Já na Europa, ela jogou na Espanha por Ferrobús Mislata e Elche e depois se transferiu para o FCK, da Dinamarca. Antes de chegar ao Randers, em 2007, ela atuou entre 2005 e 2007 no HCL, da Alemanha.

"Claro que ir para Londres vai depender do meu nível até lá, mas depois venho para o Brasil. Quero começar aqui um outro trabalho. E o pessoal na Dinamarca sabe que a minha vida é voltar para cá. Não haverá problemas, imagino", emendou.

Da Seleção Brasileira que disputou o Mundial de São Paulo, quase 90% dela atua na Europa. Ou seja: das 16 jogadoras convocadas pelo técnico Morten Soubak, apenas duas atuam no Brasil: a ponta direita Jéssica, 20 anos, do Blumenau, e a armadora Moniky, 21 anos, do São Bernardo. Ambas são tidas como grandes promessas do esporte.

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