Muricy encontra "time ideal" sem Elano e prestigia dupla de R$ 18 mi

Para o treinador campeão da Libertadores em 2011, o Santos está recuperando seu estilo de jogo. Foto: Santos FC/Divulgação

Para o treinador campeão da Libertadores em 2011, o Santos está recuperando seu estilo de jogo

A satisfação momentânea de Muricy Ramalho no Santos tem como base o encaixe do time que considera como ideal, mas é sustentada, principalmente, por um ajuste que soa perfeito longe das quatro linhas. Elano, já não mais visto como intocável por pessoas influentes no clube, foi para o banco de reservas, enquanto Ibson e Henrique, contratados a peso de ouro no último ano, estão mais prestigiados.

Pela dupla, o Santos investiu cerca de R$ 18 milhões (R$ 9 milhões em cada). Ambos, no entanto, não se tornaram unanimidades, sendo que Ibson ainda amargou a condição de reserva de luxo.

Nas últimas partidas, sem Elano, Muricy saiu satisfeito com o volume de jogo ofensivo. O time perdeu por 2 a 1 para o The Strongest, na altitude de 3.660 m de La Paz, pela Copa Libertadores, mas venceu de forma sólida o Mirassol por 3 a 1 no último sábado, pelo Campeonato Paulista.

"O chato no futebol é não termos oportunidades. Na Bolívia tivemos muitas, falhamos, mas criamos muito. O Santos está voltando a jogar o que jogava, indo para cima do adversário. Hoje (contra o Mirassol) fomos mais compactos", afirmou o treinador após a partida no interior paulista.

Henrique foi elogiado pela postura no último jogo, quando atuou mais recuado, à frente de Edu Dracena e Durval, e fez seis desarmes. Antes, em três partidas no estadual, totalizava sete segundo números do Footstats. Na Bolívia foi o autor do gol santista.

Ibson, por sua vez, convenceu com boas atuações com o "Santos B", time alternativo escalado no início de temporada composto por jogadores pouco utilizados. Ganhou chances com o time titular e deve ser mantido para o jogo desta quarta-feira, contra o Comercial, às 19h30, na Arena Barueri, pelo Estadual.

Pressionado, Elano voltou a produzir. No jogo da Bolívia, acertou uma bola no travessão que poderia ter dado a vitória ao Santos e diante do Mirassol cruzou a bola para Edu Dracena marcar de cabeça. Em cerca de 30 minutos em campo no último jogo, ainda teve números (participação em passes, posse de bola e a assistência para o gol) superiores aos de Ibson.

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