Desentrosado, Guerrero ganha confiança do Corinthians como pivô

Guerrero já fez dois jogos pelo Corinthians, mas ambos vindo do banco de reservas. Foto: Léo Pinheiro/Terra

Guerrero já fez dois jogos pelo Corinthians, mas ambos vindo do banco de reservas

O peruano Paolo Guerrero foi o nome escolhido pelo Corinthians para substituir Liedson, que não foi bem no último semestre de contrato. Sem uma referência de área desde o ano passado, o time agora aposta no jogador vindo da Alemanha.

No empate de domingo com o Bahia, Guerrero fez seu segundo jogo vestindo a camisa 9 alvinegra. Ele entrou no início da segunda etapa e, mesmo sem entrosamento, foi bastante acionado pelos companheiros de equipe.

"A equipe procurava o Paolo, só que ele também passa por processo de entrosamento, de saber por exemplo onde o Fábio Santos gosta de jogar. Uma hora a bola entrou no pivô e ele devolveu na ultrapassagem por fora, mas o Fábio gosta de fazer a tabela em diagonal, pelo meio", apontou Tite.

"Primeiramente ele quebrou o gelo (entrando nos minutos finais da vitória sobre o Cruzeiro, na semana passada), e agora já adquiriu confiança dos atletas. Dá para ver que eles o procuram para jogar. Essa é a linguagem da bola, não é o técnico que fala. É da relação de confiança", acrescentou o técnico.

Com a semana livre até domingo, quando a equipe visitará o Vasco, a tendência é que o atacante peruano seja testado nos treinos. Há expectativa também de que o meia-atacante argentino Juan Manuel Martínez, recém-chegado do Vélez Sarsfield, possa virar opção no Rio de Janeiro.

"Fico contente pelo time, está todo mundo forte. O Wallace entrou em um jogo importante e manteve o nível de atuação depois de ter ficado fora. Como técnico, fico muito feliz. Ele conseguiu marcar o Júnior, o que é muito difícil. Saía do contato físico e antecipava", concluiu Tite, usando o substituto de Chicão como exemplo para o grupo, que se reapresenta aos trabalhos na terça-feira.

Terra

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