Primo de Citadini vira "sucessor de Ganso" e cogita mudar nome por santistas

Camisa 10, meia Léo Cittadini é um dos destaques do time do Santos Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC / Divulgação

Camisa 10, meia Léo Cittadini é um dos destaques do time do Santos

O Santos guarda com sigilo a lista dos 30 pré-inscritos para a próxima Copa São Paulo, mas deve apresentar como camisa 10 na competição o meia Léo Cittadini. O jovem, vindo do Guarani há pouco mais de oito meses após rompimento pouco amigável com o clube de Campinas, é visto como o principal potencial na base para a posição e espera que o parentesco com Antonio Roque Citadini, ex-vice-presidente do Corinthians, não atrapalhe a caminhada no clube. E ele cogita até mudar o nome para isso.

"A saída do Guarani foi conturbada, não queria que fosse assim, até porque fiquei muito tempo no clube. Saí por questões políticas, não tinha mais clima para ficar. Foi chato porque tinha carinho por todos", afirmou.

Léo é primo de segundo grau de Citadini, nasceu na mesma cidade do ex-cartola, Rio Claro, mas garante sequer ter tido um contato com o parente mais famoso.

"Não me incomoda isso, não. É um primo de segundo grau, um parente distante, mas nunca conversei com ele. Eu nunca o vi. Quem tinha contato era o meu pai, mas não me incomoda porque faz tempo que está fora do Corinthians, que não trabalha mais lá. Acho que não tem nada a ver", explicou.

"Se incomodar (o sobrenome), eu tiro, não tenho problema. O que importa para mim é jogar", completou.

O jovem perdeu a última Copa São Paulo em meio a um fogo cruzado em Campinas, resolvido pela compra de seus direitos econômicos pelo Grupo EMS, empresa do ramo farmacêutico, que repassou o jogador ao Santos.

A chegada, no entanto, era um retorno. A principal promessa do Guarani nos últimos tempos ao lado de Bruno Mendes precisava superar uma dispensa do próprio clube alvnegro, em 2007, quando tinha apenas 13 anos.

"Naquela época fui dispensado, estava no sub-13. Fiquei um ano aqui, morei e reconheço bastante meninos que estão desde aquela época. Se eu fui dispensado, alguma coisa faltava. Agora que voltei é outra coisa", disse.

O meia se declara fã de Paulo Henrique Ganso, atualmente no São Paulo, e confessou ter ficado impressionado ao ver pela primeira vez Neymar. "Não esperava que fosse ficar assim. Não tinha visto ninguém ainda e fui treinar no profissional. É diferente (estar com ele)".

Cittadini sonha dar assistências e, quem sabe, reformar uma dupla perfeita com o atacante, condição ocupada antes por Ganso. A meta da promessa é ser campeão da Copinha para já agradar Muricy Ramalho.

Terra

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