Mclaren vai sentir efeitos de cisão com a Mercedes em 2014, admite diretor

Sergio Pérez, da McLaren, em Mônaco (Foto: Charles Coates/LAT)

Sergio Pérez, da McLaren, em Mônaco

O diretor esportivo da McLaren, Sam Michael, acredita que é inevitável a equipe não sentir os efeitos do rompimento com a Mercedes no ano que vem.

A equipe de Woking, que obteve 78 vitórias e um Mundial de Construtores com a fabricante alemã, vai adotar motores Honda a partir da temporada 2015.

“Quando você encerra um relacionamento, seja com um fornecedor de motor ou alguém, aquela parte da relação não é tão produtiva quanto o começo, ou provavelmente o meio”, disse Michael à revista “Autosport”.

“Mas foi uma relação bem longa. Mercedes nos conhece muito bem e nós conhecemos as pessoas por lá. Obviamente, não foi uma grande surpresa para a Mercedes. Eles estavam cientes de que havia essa possibilidade [do rompimento].”

Michael também disse que ainda é cedo para projetar qualquer perspectiva em relação à primeira temporada com a Honda após 23 anos – os japoneses forneceram motores para Woking entre 1988 e 1992.

“Vamos tentar conter as promessas e ultrapassar as expectativas”, disse Michael, que descartou qualquer possibilidade de ceder um carro da McLaren à fabricante para testes.

“O regulamento de testes abrange os carros do ano anterior e do próximo, então a McLaren poderia lhes dar um chassi de 2014. Não podemos lhes dar o chassi de 2013 com vias de teste para 2014. Isso está no código esportivo”, completou.

Representada por Jenson Button e Sergio Pérez, a bordo do MP4-28, a McLaren ocupa a sexta posição no Mundial de Construtores, com 37 pontos.

UOL Esporte

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