Mundial de vôlei vira 'caso de polícia'. Ao menos para Sérvia e Camarões














As seleções de Sérvia e Camarões tiveram um meio de transporte inusitado em Trieste, local em que as equipes disputam a primeira fase do Mundial de vôlei feminino. A organização do torneio colocou ambos os times para circularem pelas ruas com ônibus da penitenciária.

O veículo que traz a inscrição "polizia penitenziaria", na lateral e na frente, conta com a bandeira dos dois países no para-brisa. As equipes utilizam o ônibus tanto para ir para os treinos como para as partidas.

Apesar de ser inusitado, a utilização dos ônibus não foi um improviso. Pelo menos é o que garante o Comitê Organizador Local de Trieste.

"O Comitê Olímpico Nacional da Itália (INOC, sigla em italiano) colabora constantemente com a polícia e outras forças armadas. Quase todos os atletas membros da INOC são financiados por uma das forças armadas para sua atividade desportiva. Uma vez que existe essa parceria, a polícia ofereceu a entidade alguns ônibus gratuitamente", disse a Secretaria do Comitê Organizador Local em nota.

Procurado pela reportagem para comentar o transporte, o responsável pelo departamento de comunicação da Sérvia disse que a equipe não viu problema nisso e que não reclamaria a troca do veículo só por "não ter gostado da cor". No caso das camaronesas, como fizeram em quadra, elas também apenas se divertiam ao entrar no ônibus.

Enquanto isso, as outras seleções que também jogam em Trieste, como a brasileira e a turca, usam um ônibus de turismo para os deslocamentos dentro da cidade italiana.

UOL Esporte

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