(Foto: Getty Images) |
Ao conquistar a medalha de prata, como outros atletas, o ginasta Arthur Zanetti prestou continência no pódio: ele é 3º sargento da Força Aérea. Mas seu técnico Marcos Goto deu alfinetadas nas Forças Armadas: acusou os de investir só em atletas prontos sem cuidar da base do esporte.
"Gostaria que os militares fizessem um trabalho de base, eu tiraria o chapéu para eles. Agora apoiar atleta de alto nível é muito fácil", atacou. "No dia que os militares formarem crianças, apoiar a iniciação, apoiar treinador, aí eu tiro o chapéu. Pegar o atleta pronto é muito fácil. Até eu", continuou.
Goto ressaltou que não são os militares que treinam Zanetti, e sim ele. "Quem dá treino para meu atleta sou eu: não os militares", descreveu.
De fato, o ginasta que foi prata nas argolas só se tornou membro da Força Aérea em julho de 2016, pouco antes da Olimpíada. Mas Zanetti, além da continência, fez questão de agradecer a Força Aérea após a medalha.
"Sim, a gente o nosso clube e a prefeitura. Nem sempre é a certeza: sempre me ajudaram bastante, meus amigos, família, e Força Aérea", disse Zanetti. E explicou a continência: "É um modo de me expressar, dentro do meu país. Como faço parte da Força Aérea, é um momento de felicidade."
UOL Esporte
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