Grupo chinês usou documentos falsos em conversas para comprar Milan, diz TV

(Foto: Reprodução)


O grupo de investidores da China que está comprando o Milan é acusado por um intermediário de utilizar documentos falsos durante as conversas iniciais com o clube italiano, revela o canal da TV voltado à economia Bloomberg nesta quarta-feira.

A denúncia foi confirmada pelo Bank of Jiangsu, cujo nome aparece nas papeladas.

Liderado pelo empresário Li Yonghong, o grupo Sino-Europe Sports Investment Management Changxing Co já pagou 100 milhões de euros à Fininvest, empresa de Silvio Berlusconi que detém a maior parte das ações do Milan.

Agora, espera-se que a compra total, no valor de 740 milhões de euros, seja realizada até o fim deste ano. Mas a acusação desta quarta coloca dúvida sobre a negociação.

Em resposta à Bloomberg, o Bank of Jiangsu afirma que o grupo de investidores mostrou documentos "que parecem ser papel timbrado do Bank of Jiangsu Co., pretendendo mostrar detalhes da transação de uma conta corporativa dos membros do consórcio".

"Após analisar a questão, o Bank of Jiangsu concluiu que não emitiu qualquer documento detalhando as transações de contas", revela o banco chinês.

À AFP, a Fininvest disse que "não confirmaria" se recebeu tais documentos.

O canal de TV norte-americano, porém, garante que a Fininvest "verificou a solidez dos compradores através de contatos com instituições financeiras chinesas e continua trabalhando para finalizar o acordo até o final do ano".

ESPN

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