Santos negocia com a Caixa e espera lucrar R$ 18 milhões por ano

(Foto: Divulgação/SantosFC)


O presidente Modesto Roma tenta impedir que o Santos complete em dezembro quatro anos sem a principal receita de seu uniforme – o patrocinador master da camisa. O UOL Esporte apurou que o clube paulista voltou a negociar com a Caixa Econômica Federal e almeja lucrar R$ 18 milhões por temporada.

O tempo de contrato ainda não foi definido, pois as negociações estão em andamento. Mas a ideia é fechar uma parceria de três anos.

O Santos avançou nas negociações com a Caixa após conseguir a liberação da Certidão Negativa de Débito (CND), documento que serve para o clube comprovar que não tem dívidas com o Governo Federal.

O documento sempre foi entrave para que o clube paulista fechasse com a estatal. Nos últimos anos, o Santos ficou próximo de um acerto com a Caixa, porém a pendência sobre a regularização da CND impediu o desfecho. No início desta temporada, a "novela" se repetiu em relação ao banco, que buscou novos parceiros.

Além da CND, o Santos perdeu a Caixa nos últimos anos por insistir em um valor semelhante ao que recebe o Corinthians. A estatal sempre rejeitou o desejo santista de igualar o rival. No entanto, a atual diretoria entende que 60% do que ganha o rival já seria o ideal para o clube paulista assinar o contrato.

Hoje, o Santos conta com três patrocinadores em sua camisa – a Royal Air Maroc, companhia aérea marroquina, a Algar, companhia com vários ramos de atuação (desde telecomunicação a turismo) e a Sil, empresa de fios e cabos elétricos.

A Royal estampa sua marca nos ombros da camisa até o fim deste ano, mas o contrato prevê renovação por mais duas temporadas. A Sil divulga sua marca nas mangas da camisa santista e assinou contrato até o fim do ano. Já a Algar, que estampa a barra traseira e o top central (próximo à gola) do uniforme, fechou até o fim de janeiro de 2017.

A parceria com a Algar também inclui outras divulgações, como o naming right das salas de imprensa da Vila Belmiro e CT Rei Pelé, e a lapela do microfone em todas as entrevistas coletivas.

UOL Esporte

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