Estádio Olímpico de Canoagem Slalom recebe primeira competição internacional pós-Rio 2016

(Foto: Gabriel Heusi/Brasil2106.gov.br)


Depois de receber os melhores atletas do mundo durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, um dos legados do evento para o país, volta a sediar uma competição internacional no complexo de Deodoro, no Rio de Janeiro. Entre 14 e 16 de outubro, a instalação olímpica recebe os Campeonatos Pan-Americano e Sul-Americano da modalidade.

Ao todo, mais de 50 canoístas de sete países vão participar das competições, que serão realizadas simultaneamente no canal. Haverá provas de K1, C1 e C2 masculino e de K1 e C1 feminino nas categorias júnior e sênior. “Este é apenas o primeiro passo para transformarmos o Canal Rio em um dos principais locais de prática da canoagem slalom em todo o mundo”, afirmou João Tomasini, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa).

“Não é apenas para o Brasil que o legado olímpico do Rio 2016 irá favorecer a continuidade do desenvolvimento esportivo, e sim todos os países do continente que agora encontram no Brasil um dos canais artificiais de Canoagem Slalom mais modernos do planeta. Nossa intenção é transformar o estádio em um grande local de prática e descobrimento de novos talentos no esporte. Tudo isso em parceria com o Ministério do Esporte e a Prefeitura do Rio”, explicou Tomasini.

Construído especificamente para os Jogos Olímpicos Rio 2016, o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom recebeu um investimento de R$ 118 milhões do Governo Federal e foi elogiado por atletas e dirigentes antes e durante o evento. Com o clima favorável do Brasil durante todo o ano, a CBCa espera atrair atletas de outros países para períodos de treinamentos no canal, além de mais competições de alto nível.

Para os Campeonatos Pan-Americano e Sul-Americano, a expectativa é de que o Brasil suba bastante ao pódio. Pelo menos é o que indica o histórico recente do país nas competições. Nas duas últimas edições dos torneios, foram 35 pódios. Os brasileiros terão concorrentes de Argentina, Chile, Costa Rica, México, Paraguai e Venezuela.

As maiores apostas do país são Pedro Henrique Gonçalves, o Pepe, e Ana Sátila. Os dois disputaram os Jogos Olímpicos Rio 2016. Pepe foi o responsável pelo melhor resultado da história do país na modalidade com a sexta posição conquistada no K1 masculino. 

“Essa competição sempre me deu sorte e o canal no Rio de Janeiro também, então quero ir com tudo para trazer mais uma medalha”, projetou Pepe. Para Ana Sátila, o foco é não repetir os vacilos que custaram sua eliminação ainda na primeira fase do Rio 2016. “Estou com o pé no chão e farei o meu máximo para evitar os pequenos erros”, afirmou.

Ministério do Esporte

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