Promotores qualificam acidente na Colômbia como homicídio culposo

(Foto: Reprodução)

Por Redação Blog do Esporte


Os promotores do Brasil, Bolívia e Colômbia se reuniram na última quarta-feira (7) para discutir os rumos da investigação do acidente envolvendo o avião que transportava a Chapecoense. Durante entrevista coletiva, um quadro atrás dos promotores identificava os rumos do inquérito.


Em uma parte do quadro a investigação analisava o caso como homicídio culposo, seguido de quatro investigados. Os nomes eram de Miguel Quiroga (piloto do avião que caiu), Asana (órgão responsável pelos aeroportos da Bolívia), Ministério de Obras Públicas da Bolívia e a DGAC (agência de aviação civil boliviana). Todos os nomes eram ligados a empresa LaMia.

Dois promotores do Brasil participaram da reunião. "É do nosso conhecimento que a empresa Lamia não prestou serviços de transporte apenas à Chapecoense, mas a vários times brasileiros", disse o promotor brasileiro Wellington Cabral Saraiva.

Segundo o que já foi apurado pelas investigações colombianas, a aeronave saiu de Santa Cruz de la Sierra rumo a Medellín em um trajeto de aproximadamente 3 mil quilômetros, no entanto, sem escalas para reabastecimento. O governo da Bolívia investiga se a companhia aérea LaMia tinha autorização para operar no país, já que foram encontrados indícios de tráfico de influência e omissão de denúncia.

De acordo com o inquérito, um gerente da empresa teria relações diretas com um servidor da Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC), agência que regula a aviação civil boliviana.

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