Jornal: Nova Fifa só considera oficiais Mundiais de Clubes a partir de 2000

(Foto: Michael Buholzer/AFP)


A nova Fifa, sob administração do presidente Gianni Infantino, só considera campeões mundiais os vencedores dos torneios realizados a partir de 2000, no formato atual do Mundial de Clubes. Em um comunicado ao jornal "Estado de S. Paulo", a entidade esclareceu seus critérios, tirando o status de mundial de títulos como o do Palmeiras em 1951 ou dos demais clubes brasileiros que venceram os confrontos intercontinentais entre campeões da Liga dos Campeões (ou seu equivalente) e Libertadores.


Política, a entidade não ignora as conquistas de Palmeiras, Santos, Grêmio, Flamengo, São Paulo e outros clubes do mundo entre 1950 e 2004, mas desqualifica os títulos intercontinentais. 

"A Fifa reconhece e valoriza as iniciativas de estabelecer competições de clubes de dimensões mundiais ao longo da história. Esse foi o caso de torneios envolvendo clubes europeus e sul-americanos, como a pioneira Copa Rio, jogada em 1951 e 1952, e a Copa Intercontinental", diz o comunicado.

"Entretanto, não foi até 2000 que a Fifa organizou o estreante Mundial de Clubes das Fifa, com representantes de todas as seis confederações. Os vencedores dessa competição, que passou a ser organizada anualmente a partir de 2005, são aqueles considerados oficialmente pela Fifa como campeões mundiais de clubes", definiu.

Com as alterações nos parâmetros utilizados pela entidade, que tinha uma postura diferente há três anos, com Joseph Blatter na presidência, o Brasil passa a ter apenas três campeões mundiais "oficiais". São eles o São Paulo em 2005, o Internacional em 2006 e o Corinthians em 2000 e 2002.
Na antiga contagem, o tricolor paulista era o maior vencedor de mundiais, com três títulos, sendo dois deles no antigo intercontinental (1992 e 1993). Santos e Corinthians tinham dois, sendo que os títulos do clube do litoral paulista datavam de 1962 e 1963. Flamengo e Grêmio, em 1981 e 1983.

UOL Esporte

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