Com sequência positiva e fim de jejuns, Santos quer equilibrar defesa e ataque

 (Foto: Ivan Storti/Santos FC)


Antes da vitória por 3 a 2 sobre o Santa Fe, no Pacaembu, o Santos vivia a expectativa de retomar a eficiência do ataque e manter a solidez da então melhor defesa da Libertadores, com um gol em três jogos. O sistema ofensivo funcionou, mas, atrás, a equipe sofreu com os colombianos.


Os três gols marcados são um alento para a comissão técnica, mas o Peixe espera encontrar o equilíbrio entre a defesa e o ataque na sequência da Libertadores, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.

Quando se expõe para propor o jogo e atacar mais, a defesa sente dificuldades, como diante do Santa Fe, no Pacaembu. E quando a estratégia é mais conservadora, com marcação forte e aposta no contra-ataque, como contra o mesmo Santa Fe, em Bogotá, o ataque cria pouco.

– É questão de tempo para encontrarmos esse equilíbrio. Temos uma defesa sólida, composta, que melhorou com a sequência de jogos na zaga (para Lucas Veríssimo e David Braz), e um ataque que sempre funcionou e criou muitas chances – explica Dorival.

E o Alvinegro está otimista pela procura desse equilíbrio que o técnico Dorival Júnior costuma comentar. Há três jogos sem perder, diminui-se a pressão sobre o time depois da eliminação nas quartas de final do Paulistão. Além disso, dois protagonistas do ataque desencantaram.

Vitor Bueno e Ricardo Oliveira voltaram a fazer gols contra o Santa Fe. Os atacantes não balançavam as redes desde março e são fundamentais na construção de jogadas do Santos. Enquanto isso, Lucas Lima e Bruno Henrique vivem boa fase.

O Peixe volta a campo para enfrentar o Paysandu na próxima quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no Mangueirão, em Belém. No jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o Alvinegro venceu por 2 a 0 e agora pode até perder por um gol de diferença em Belém para avançar. Ou até por dois se fizer um gol fora de casa (3 a 1, 4 a 2...).

Globo Esporte

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