Alfinetadas: Polêmica em jogo do Inter mostra como campanha já é histórica na série B

(Foto: Reprodução)

Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte


A temporada do Internacional na série B do Brasileiro já é histórica por si só. Enquanto se falava em uma campanha folgada, com o retorno em muitas rodadas de antecedência e futebol renovado, o que vemos hoje é algo completamente “fora do padrão”. A equipe sofre para vencer seus jogos, não joga bem em casa e ainda conta com erros de arbitragem.

O mais novo episódio foi um erro gigante do assistente na partida contra o Luverdense, que anulou de forma errada a jogada do Inter, mas que o árbitro deixou seguir o lance. Faltava poucos minutos para o fim da partida e o Colorado fez 1 a 0, para a revolta do time adversário, que cobrou explicações do auxiliar.

O assunto tomou boa parte dos programas esportivos e já é histórico pela campanha "meticulosa" do Inter na segundona. A equipe não inspira confiança, não consegue colocar a bola dentro do gol e o Beira-Rio, que deveria ser sua fortaleza, se tornou um problema para a equipe.

A grande análise desta partida foi feita pelo comentarista Arnaldo Cezar Coelho, ao participar ao vivo do programa Troca de Passes, do SporTV, que foi chamado para comentar sobre o assunto. Arnaldo deixa claro (desculpe o trocadilho) que o jogador brasileiro ganhou um vício de se sustentar em cima do assistente do jogo para a marcação de impedimentos e faltas. Quem manda no jogo é o árbitro, que foi correto, deixou o jogo seguir e viu o gol acontecer.

Contando com a “sorte”, o Internacional levou os três pontos e conseguiu apenas sua segunda vitória em casa nesta competição. A polêmica se arrastou em campo e o erro do assistente o coloca, a princípio, longe de jogos como esse. É inacreditável como o futebol brasileiro se sustenta em coisas tão pequenas e ainda vive com uma arbitragem tão amadora. A profissionalização é o melhor caminho, anote o que estou dizendo.

Para as equipes, resta continuar o campeonato. Ao futebol, mudanças “para ontem” precisam acontecer.

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