STJD julga Mogi e presidente por WO e falta de pagamento a arbitragem na Série C

 (Foto: Caio Maciel / EPTV)


O WO contra o Ypiranga pode causar novos prejuízos ao Mogi Mirim. Por não ter entrado em campo no dia 12 de agosto, o clube foi denunciado pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e será julgado pela Quarta Comissão Disciplinar nesta sexta-feira.

Além do WO, estará em pauta a falta de pagamento das taxas de arbitragem do jogo. O presidente Luiz Henrique de Oliveira, responsável pelas infrações, também corre risco de punição. Na oportunidade, os jogadores do Sapo decidiram não atuar em protesto contra os salários atrasados.

Enquadrado nos artigos 203 (deixar de disputar, sem justa causa, partida) e 191 (deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento) incisos I (de obrigação legal) e III (de regulamento, geral ou especial, de competição), o Mogi corre o risco de ser multado de R$ 100 a R$ 100 mil em cada denúncia, uma vez que os pontos do jogo já ficaram com o Ypiranga.

No caso específico de Luiz Henrique de Oliveira, a análise será feita em cima do parágrafo 2º do artigo 191, deixando o mandatário sujeito a "suspensão automática enquanto perdurar o descumprimento". A Procuradoria entendeu que, devido aos salários atrasados, Luiz Henrique foi responsável direto pelo WO.

Enquanto a diretoria prepara a defesa para o julgamento, o time tenta superar os problemas dentro e fora de campo para adiar o iminente rebaixamento à Série D. No domingo, às 18h, o Sapo tem pela frente o Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

Como está na lanterna do Grupo 2, com dez pontos, a seis do Braga, que é o primeiro time fora da degola, o Mogi depende de uma combinação de resultados para seguir vivo. Depois do fim de semana, faltará apenas dois jogos para o encerramento da primeira fase.



Globo Esporte

Comentários