Senado aprova projeto de Romário que tira Bolsa de atletas que tenham altos salários

(Foto: Divulgação / COB)


Criado em 2004, o Bolsa Atleta pode sofrer uma alteração em breve. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, na terça-feira, uma mudança que tira dos atletas que recebam mais de 360 salários mínimos (R$ 335 mil) em um ano de patrocinadores, o direito de receber o Bolsa Atleta. O Projeto é do senador do Rio de Janeiro Romário. Ainda haverá uma segunda votação na CAE, depois o projeto vai para a Câmara dos Deputados e, por fim, o presidente Michel Temer terá que aprovar a mudança para que seja efetivado.

A maior mudança no Projeto de Lei de Romário é que, os atletas que recebem mais de 360 salários mínimos por ano, ou seja, R$ 335 mil, não podem ter acesso à Bolsa. Isso seria o equivalente a R$ 28,5 mil reais por mês. Até o ano passado, dezenas de atletas tinham essa renda, mas, após a Olimpíada, o número dos que recebem esse salário caiu bastante.

Os atletas que se credenciarem para receber a Bolsa Atleta precisarão apresentar o Imposto de Renda. A proposta ainda impede que o atleta que recebe financiamento de duas outras fontes estatais, tenha direito à Bolsa. As forças armadas estão fora desta lista.

A proposta também retira a necessidade de indicação dos cartolas, os dirigentes esportivos, para o recebimento da Bolsa Pódio pelos 20 atletas melhor posicionados nos rankings mundiais em suas modalidades. Assim, as Confederações de cada modalidade não precisarão indicar os nomes ao governo e, assim, ficam impedidas de cortar, por algum motivo, a renda para determinado nome.

Globo Esporte

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