Alfinetadas: Brasil inicia preparação para Tóquio em meio a investigação e pouco orçamento

(Foto: Divulgação/COB)

Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte


As próximas Olimpíadas acontecem apenas em 2020, em Tóquio, mas as preparações já estão a todo o vapor para as disputas de Mundiais e campeonatos, que darão as vagas para o maior evento esportivo do mundo. E isso não é diferente para o Brasil, não fosse alguns detalhes dos últimos tempos.

É inevitável pensar nos atletas brasileiros e olimpíadas sem pensar nas investigações contra o ex-presidente do Comitê Olímpico Brasil (COB) Carlos Arthur Nuzman, que é acusado de chefiar um esquema de propina para conquistar votos para que o Rio de Janeiro pudesse ser escolhido como sede dos Jogos de 2016 – como aconteceu. Hoje, Nuzman presta esclarecimentos, que estão longe de acabar e dar um desfecho claro para essa história.

Por outro lado, mas nem assim ameno, o presidente Michel Temer, por meio do Ministério do Esporte, disse que os investimentos para os esportes serão cortados pela metade, o que deixou vários atletas revoltados com a situação. Após um ciclo olímpico “em casa”, os brasileiros não sabem como serão as condições até 2020.

Agora, para que os atletas não “sumam” ou desistam da competição, o COB decidiu colocar o Skate, modalidade que aparecerá em 2020 pela primeira vez em uma Olimpíada, será o carro-chefe da delegação para alcançar boas conquistas na Ásia. Um jeito de não esvaziar o Brasil em meio a uma crise política, financeira e dúvidas sobre o legado de 2016.

Enquanto isso, este legado é pouco aproveitado. Meses após o fim da Rio 2016, já era possível notar o abandono e estruturas deixadas ao sol no Parque Olímpico. O local foi utilizado para o Rock In Rio de 2017, mas isso está longe de ser algo positivo. É preciso uma administração mais competente, focada nas conquistas, não apenas de viver de aparências. Tóquio será um ponto chave para o esporte brasileiro e é preciso aproveitar. Que venham os Jogos!

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