Procurador arquiva inquérito sobre interferência externa na final do Paulista e diz desconhecer novas provas do Palmeiras

 (Foto: Bruno Cassucci)



O procurador Marcelo Monteiro, do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), determinou nesta segunda-feira o arquivamento do inquérito que investiga uma suposta interferência externa na segunda partida da final do Campeonato Paulista, entre Palmeiras e Corinthians, disputada no dia 8 de abril, na arena do Verdão.

De acordo com Monteiro, relator do processo, faltam provas materiais para identificar a interferência externa.

– O caso está exaurido na parte da relatoria. Não há nehuma medida. Caberá eventualmente recurso se entenderem que é o caso – afirmou Monteiro.

O procurador não descarta a abertura de uma outra investigação caso novas denúncias sejam feitas pelo Palmeiras.

– Fatos novos poderão ensejar outra investigação – disse Monteiro.

O Palmeiras contratou nas últimas semanas a Kroll, empresa que tem sede nos Estados Unidos e escritórios em 30 países diferentes, para reunir provas de que o quinteto de arbitragem recebeu informações de fora – o que é proibido – para rever a decisão de uma marcação de pênalti a seu favor.

Em relatório entregue ao clube nesta segunda-feira, a empresa suspeita de um dirigente da FPF utilizando um celular no gramado e do médico do Corinthians, Ivan Grava, supostamente com um ponto eletrônico no banco de reservas.

O mesmo relatório ainda não foi analisado pelo TJD-SP.

– Nos últimos dias, ouvi comentários sobre a contratação de uma empresa voltada à investigação. Nos autos não há nada nesse sentido, sequer houve pedido do requerente (Palmeiras) de juntada de alguma prova com base na produção de uma empresa de caráter privado. Desconhecemos qualquer prova nesse sentido.

– Não existem vídeos relacionados a pessoas portando celular ou falando celular – finalizou o procurador.

Globo Esporte

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