Empate com Paulista na Joia deixa Comercial com sensação de derrota

(Foto: Reprodução)


O empate sem gols com o Paulista, neste domingo pela manhã, pela segunda rodada do Grupo 8 da Segunda Divisão do Campeonato Paulista, teve sabor de derrota para o Comercial. O Bafo jogou em sua casa, no estádio Palma Travassos, e propôs mais o jogo diante de um Galo da Japi catimbeiro, faltoso e pouco disposto a voltar para Jundiaí com algo além de um ponto.

Agora, as duas equipes dividem a liderança com quatro pontos, três a mais do que Bandeirante e Itapirense, que completam a chave. O desânimo dos jogadores ao fim da partida também tem uma explixação matemática: vencer o adversário direto em casa deixaria o Leão do Norte em posição confortável, sem precisar "secar" os adversários.

Agora, o Comercial tenta buscar os pontos perdidos fora da Joia. O time vai até Birigui encarar o Bandeirante, nesta sexta-feira, às 20h30. Já o Paulista recebe a Itapirense, em Jundiaí, no domingo, às 10h.

O jogo

O Paulista congestionou o meio campo e mostrou logo na escalação qual era o objetivo em Ribeirão Preto: cozinhar o jogo e buscar uma bola para, se possível, vencer o Comercial. O empate era o objetivo, tanto que o lateral Pablo foi escalado como volante para formar um bloqueio no meio campo.

Além disso, o rodízio de faltas foi o recurso que o Galo da Japi utilizou para segurar as jogadas do Leão do Norte. Logo aos seis minutos, o atacante Jonathan Brito deu um carrinho por trás em Matheus China e levou o cartão amarelo. Coincidência ou não, aos 21 minutos o camisa nove do Paulista foi substituído por Wallace após sentir dores musculares. Era o rodízio de pancadas em ação.

O Comercial abusou das jogadas aéreas em busca de Gleyson na área, mas a boa defesa do time de Jundiaí deixou isolado o artilheiro da Segundona. Maycon, herói da vitória contra o Itapirense, não estava em um dia inspirado, apesar de buscar sempre o jogo. O Paulista arriscava nos contra-ataques e em lançamentos longos. Raros.

VAR improvisado

Aos 28min do primeiro tempo, André Luiz operou um milagre ao defender um chute venenoso do meia Matheus China na entrada da área no lado esquerdo do ataque. A partir deste momento, o Bafo começou a encontrar os caminhos para superar o adversário. Mas, em nova jogada pelo lado esquerdo do ataque, o goleiro do Galo, André Luiz, fez outra grande defesa em chute de Gleyson após tabela com Liniker.

No segundo tempo, o Comercial voltou à carga e o cenário parecia se repetir, até aos 15 minutos. Foi quando Gleyson escapou de frente para o gol, livre, driblou André Luiz e foi derrubado na sequência. O árbitro Rafael Félix marcou falta, por acreditar que o lance teria sido fora da área. Mas o auxiliar deu uma de “VAR” e alertou o árbitro de que foi pênalti.

Anotação retificada, Gleyson foi para cobrança e o goleiro André Luiz fez grande defesa. Foi a segunda vez na Segundona que o artilheiro teve um pênalti agarrado. A primeira foi contra o Jaguariúna, no primeiro turno.

Pinho tentou de tudo para fazer o Bafo inaugurar o placar, enquanto o Paulista utilizou o mesmo esforço para gastar tempo. Em cada dividida os jogadores visitantes superavam o astro da seleção brasileira Neymar no quesito cair no chão sem motivo aparente.

Aos 42 minutos, após bate e rebate na área do Galo, Zé Andrade, que havia entrado no lugar de Maycon, chutou por cima do gol a melhor chance do Comercial na segunda etapa.

Globo Esporte

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