Assim como no Flamengo, Diego Alves já recusou a reserva e causou desconforto no Valencia

(Foto: Ale Cabral/Estadão Conteúdo)


São quase três semanas de desconforto em um casamento que começou promissor e caminha para um fim melancólico. Diego Alves e o Flamengo passaram mais uma semana em uma guerra fria que se arrasta desde que o goleiro se recusou a viajar para ficar na reserva de César, diante do Paraná, e aumentou depois da discussão com o técnico Dorival Junior na frente do grupo.

Esse tipo de desgaste, porém, não é inédito para Diego Alves. Aliás, chama atenção a semelhança do caso atual com uma situação vivida em 2013, quando defendia o Valencia. Na época, o goleiro de irritou ao perder o posto de titular para Vicente Guaita.

Na época, Diego não se conformou em perder o duelo contra o gigante Real Madrid, ficando na reserva. O técnico do Valencia, naquele momento, era Nico Estevez - que assumiu após a saída de Miroslav Djuic. A imprensa local chegou a noticiar que o brasileiro precisou ser contido durante uma discussão. Ele foi multado pelo clube espanhol.

O incidente marcou o início de um desgaste com o clube onde, por muito tempo, foi adorado. No fim da temporada de 2016, se envolveu em polêmica com o então companheiro Enzo Perez (hoje no River Plate). Ele foi acusado de debochar das vaias da torcida em uma foto tirada com o jogador argentino no vestiário.

Desde a semana passada, o Rubro-Negro bateu o martelo de que os treinos do restante do elenco não contarão com a presença do goleiro, que, por sua vez, registra todas as atividades feitas fora do turno regular.

O clube não comenta oficialmente o episódio e segue o mantra de que se trata de um “assunto interno”. O Flamengo também se vê respaldado juridicamente e entende que não há nada que obrigue o profissional nem a ser titular, nem a trabalhar no mesmo horário dos companheiros.

Globo Esporte

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