Chefe da RBR diz que equipe pode sair da F1 caso não concorde com regras para 2021

(Foto: Getty Images)


As equipes da Fórmula 1 ainda estão em negociação com a Liberty Media e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para aceitarem um novo Pacto da Concórdia. O acordo determina os termos pelos quais as equipes competem nas corridas e como as receitas da televisão e o dinheiro do prêmio é dividido. A RBR é um dos times cautelosos quanto às possíveis restrições orçamentárias do novo acordo para 2021, já que é a única das três principais escuderias não ligadas a um fabricante de automóveis e ao fornecimento de motores.

Perguntando se Dietrich Mateschitz, o presidente da RB, poderia acabar com a equipe caso não concorde com o as diretrizes do novo Pacto da Concórdia, Christian Horner não escondeu o risco.

- Absolutamente. E isso é direito dele. Ele é apaixonado por automobilismo, é apaixonado pela F1, está entusiasmado com a nova parceria de motores com a Honda e com o potencial que isso traz. Mas é claro que a F1 também tem que entregar para a marca RB. É preciso ser empolgante, precisa ser rentável, a corrida tem que ser ótima, e precisamos ser capazes de jogar em igualdade de condições com as equipes de fabricantes. Acho que, como todos nós, ele está esperando para ver o que será a F1 depois de 2020 - disse o chefe da RBR ao "Autosport".

O dirigente inglês acredita que um bom início de parceria com a Honda em 2019 não é algo fundamental para que Mateschitz queira continuar com a equipe competindo na F1.

- Com dias bons e dias ruins, ele sempre foi tremendamente favorável e investiu mais na F1 do que em qualquer outro. Duas equipes de F1, um GP (na Áustria), além de toda a promoção que a RB faz ao redor do mundo apoiando a F1, é enorme. Ele não faria isso se não acreditasse no esporte - concluiu.

Globo Esporte

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