Após título em Miami, Federer não vê aposentadoria próxima

(Foto: Julian Finney/Getty Images/AFP)


Roger Federer segue dando pistas de que ainda tem muito a oferecer ao tênis. No último domingo, aos 37 anos, o suíço conquistou o título de número 101 de sua carreira ao vencer de forma imponente o norte-americano John Isner e mostrou mais uma vez que aposentadoria não é uma palavra em seu vocabulário. Em Miami, o multicampeão fez questão de confirmar que não pensa em parar.

“Em termos de metas, é sobre conquistar o máximo de títulos e tentar administrar sua vida pessoal e estar livre de lesões. Porque em alguns dias você não se sente bem, em algumas semanas… Mas, eu realmente me sinto super saudável. É por isso que consegui jogar todos os dias nas últimas quatro semanas. Estou curtindo esses momentos. Para mim, tudo é família, é estar com tudo organizado, os meninos, as meninas, minha esposa. É minha prioridade número 1”, explicou Federer.

Próximo de bater o recorde do histórico Jimmy Connors, dono de 109 títulos, Federer ainda comentou qual seria a sensação se o título em Miami fosse o último de sua carreira. Porém, fez questão de reiterar que espera voltar para o circuito em 2020.

“Claro que seria um cenário perfeito, mas eu não sei minha situação para o próximo ano. Não posso dizer isso. Eu espero voltar ano que vem, mas se não voltar, terá sido um bom final. Eu não tenho que anunciar nada e, claro, quando você ganha um grande título, você sempre pode pensar dessa forma”, completou o suíço, que bateu Isner por 2 sets a 0 (6/1; 6/4).

Gazeta Esportiva

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