Belluzzo adota lei do silêncio para preservar Luxemburgo

Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras, explicou que pediu um basta na polêmica entre Vanderlei Luxemburgo e a torcida para preservar o técnico. O dirigente reafirmou que dá o assunto como encerrado e compreendeu o treinador, que criticou os palmeirenses após vaias no empate contra o Nacional (URU).

A atitude fez também com que o diretor financeiro Fábio Raiola criticasse o treinador. A polêmica ganhou grande proporção no Palmeiras e irritou conselheiros, sócios e torcedores.

"Não falei com o Vanderlei, pois não encontrei com ele, mas ele sabe o que eu penso. O Vanderlei sabe que falo isso com a melhor das intenções. Faço isso com a intenção de preservá-lo, porque o considero um grande profissional. Ele fez isso em um momento de irritação", disse Belluzzo, no evento de lançamento da nova camisa do Palmeiras, nesta quinta de manhã, no Palestra Itália.

"As pessoas não são sangue de barata. Mas não pode ter polêmica inútil. Ninguém gosta de ser vaiado, o sujeito reage. Isso é humano. Mas não quero que isso prossiga, pois não traz benefício para o clube", completou o presidente.

Belluzzo fez questão de ressaltar que todos no futebol estão sujeitos a vaias.

"Perdeu não vale nada, ganhou é o maior do mundo. O futebol é assim. Eu talvez ficaria irritado estando na mesma situação. Mas a vaia é algo do futebol', comentou o presidente. "Eu ordenei, mandei que ninguém mais falasse sobre isso. A torcida se manifesta como ela quiser. Nós temos de aceitar as circunstâncias do futebol. Temos de encarar isso com naturalidade, tanto dirigentes como profissionais do futebol. Protestar e vaiar faz parte da vida do futebol", finalizou Belluzzo.

Comentários