Thomas Bach é reeleito presidente do Comitê Olímpico Internacional até 2025

(Foto: Divulgação / IOC Media)


Por Redação Blog do Esporte

O então presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, foi reeleito para o cargo em uma eleição protocolar, já que o alemão não enfrentou oposição em sua candidatura. No cargo desde 2013, Bach recebeu 93 dos 94 votos válidos pelo pleito. Houve ainda quatro abstenções.

“Obrigado do fundo do meu coração. Isso é muito importante dadas as reformas e decisões difíceis que tivemos que tomar. Me emocionou e torna humilde. Eu disse que queria liderar o COI de acordo com o meu slogan de campanha, unidade na diversidade, e ser um presidente para todos vocês. Este compromisso é verdadeiro no meu segundo e último mandato”, disse Bach.

Bach sucedeu o belga Jacques Rogge na presidência do COI em setembro de 2013 com ampla vantagem, se tornando o nono presidente da entidade. Enfrentou os casos de doping institucionalizado na Rússia e o adiamento dos Jogos de Tóquio devido a pandemia da Covid-19, algo inédito na história das Olimpíadas.

“Minha porta e meu coração seguem abertos a todos e a cada um de vocês. Gostaria de olhar para a frente e conquistar grandes metas no mundo pós corona. Podemos viver pelo slogan olímpico: o mais rápido, o mais alto, o mais forte. Gostaria de inspirar uma discussão com a comunidade. Poderíamos adicionar um hífen: juntos. Mais rápido, mais alto, mais forte – juntos”, complementou Bach.

Neste primeiro mandato, Bach ainda sofreu com as polêmicas dos ateltas transgêneros, que ficaram de fora dos Jogos, e denúncias de desrespeito de questões humanitárias na China e no Irã, além da resposta atravessada à interferência política no Comitê Olímpico de Belarus.

Bach ainda passou pela polêmica de mostrar apoio a Brisbane, na Austrália, como possível sede dos Jogos em 2032, o que poderá afetar o processo seletivo.

O COI tem encontrado dificuldades para reunir cidades candidatas para realizar o evento e, no último processo, anunciou de forma conjunta a nomeação de Paris e Los Angeles como sede dos Jogos de 2024 e 2028, respectivamente, algo inédito na formação das sedes.

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