Diretor de Silverstone ameaça F1: "Queremos manter a corrida, mas não a qualquer preço"

(Foto: Getty Images)


Palco da primeira corrida da história da Fórmula 1, em 13 de maio de 1950, o autódromo de Silverstone é um dos mais tradicionais da categoria. No entanto, os dias de Silverstone como palco do GP da Inglaterra podem estar contados: isso porque o contrato com a categoria só vai até o ano que vem, e as negociações não evoluíram o que se esperava. Como sempre, o problema é dinheiro, e a direção do autódromo inglês não quer pagar as taxas exigidas pelo Liberty Media, que controla a F1 desde o ano passado.

- As coisas estão indo na direção certa, e isso nos dá a confiança de dizer "Deus sabe que queremos manter o Grande Prêmio, mas não a qualquer preço". Teremos um negócio mais amplo e diversificado que pode sobreviver sem ele. Mas nós preferimos ter um com isso - disse Stuart Pringle, diretor do autódromo.

Pringle disse ainda que nos últimos anos o autódromo tem feito muitos investimentos para manter-se rentável, e reforçou que, apesar da importância da F1, Silverstone não depende apenas da categoria para sobreviver:

- Ficamos em apuros porque tínhamos um negócio que era financiado exclusivamente pelo Grande Prêmio. Então tivemos de diversificar e estamos fazendo isso. Vamos construir um hotel, temos a inauguração do Silverstone Experience e temos algumas acomodações de luxo adicionais para estadas curtas. A Aston Martin agora é inquilino no local.

Já o diretor comercial da Fórmula 1, Sean Bratches, acenou com uma outra possibilidade para a realização do GP da Inglaterra: um circuito montado nas ruas da capital do Reino Unido, Londres.

- Estamos conversando com o gabinete do prefeito e conversamos com cidades do mundo inteiro. Certamente, se houvesse uma oportunidade em Londres para correr nas grandes ruas, essa seria uma circunstância ideal - tanto para Londres quanto para os fãs de Fórmula 1 em todo o mundo - disse Bratches.

Globo Esporte

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