Chefe da Ferrari, Mattia Binotto admite que está sob pressão após péssima temporada

(Foto: Getty Images)


Se a Ferrari está sob pressão depois do fraquíssimo sexto lugar no Mundial de Construtores de 2020, no pior resultado do time desde 1980, evidentemente a pressão no chefe da equipe é absoluta. Mattia Binotto está ciente disso, mas espera que, com as modificações na unidade de potência após as dificuldades do ano passado em meio a um polêmico acordo de adequação com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a Ferrari consiga evoluir.

- Sei que meu tempo não é infinito. Sei que tenho de performar nos próximos anos. O sexto lugar foi muito ruim, mas investimos muito no futuro e estamos tentando criar uma base sólida para ter sucesso novamente. Temos de começar a ganhar de novo - disse Binotto ao site "Speedweek".

Binotto fez ainda uma analogia que lembrou o futebol: tal como aquele jogador que não pode entrar em campo apenas com o nome, a Ferrari não pode se apresentar apenas confiando na sua história e peso de equipe de Fórmula 1 mais importante do mundo:

- Temos de aceitar o sexto lugar no campeonato mundial. É claro que não vamos melhorar usando o nome Ferrari. Só precisamos nos tornar mais competitivos com o tempo e garantir que todos trabalhem cada vez mais.

Em 2021, a Ferrari terá como titulares o monegasco Charles Leclerc e o espanhol Carlos Sainz Jr., que substitui o alemão Sebastian Vettel - o tetracampeão se transferiu para a Aston Martin.

Globo Esporte

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