Queda física nos últimos jogos começa a gerar cobrança interna no Palmeiras

(Foto: Marcos Ribolli)


O empate cedido ao Botafogo na segunda-feira, na estreia do Campeonato Brasileiro, incomodou a diretoria do Palmeiras. Não exatamente pela fraca atuação no Rio de Janeiro, sobretudo no primeiro tempo, mas porque outra vez o time demonstrou desgaste físico prematuramente.

Segundo a avaliação interna, a equipe não teve atuações técnicas preocupantes na reta final do Paulista, perdido para o Corinthians, nem no empate diante do Boca Juniors, na terceira rodada da Libertadores. O problema principal seria outro.

O termo usado nos bastidores é que os jogadores "morrem" na metade do segundo tempo. Não tem sido raro mesmo muitos deles se virarem à beira do campo para pedir substituição. Seria esse o motivo de o time não conseguir ou ter muita dificuldade de segurar as vantagens quando abre o placar.

De fato, depois da goleada por 5 a 0 sobre o Novorizontino, na partida de volta das quartas de final do Paulista, foi recorrente o Palmeiras cair fisicamente. Até por isso, a semana cheia até o duelo de domingo com o Internacional, no Pacaembu, é comemorada.

O último período sem compromisso no meio de semana havia sido há um mês: entre os dias 11 de março, do jogo com o Ituano, e 17 de março, do jogo contra o Novorizontino. De lá para cá, foram oito partidas seguidas pela competição estadual, Libertadores e Brasileiro.

Apesar dessa ressalva, a diretoria internamente tem repassado seu descontentamento quanto à parte física. Depois de receber o Internacional, o time de Roger Machado colocará em jogo a liderança de sua chave na Libertadores ao visitar o Boca Juniors, na quarta-feira.

Globo Esporte

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