(Foto: Eduardo Deconto) |
Os incidentes na arquibancada durante o jogo entre Universidad do Chile e Inter foi tema na entrevista coletiva após a partida no Estádio Nacional, em Santiago, já na noite desta terça-feira. Depois do empate sem gols, pela segunda fase da Libertadores, o volante Edenilson defendeu que a partida deveria ter sido paralisada.
O confronto de torcedores contra policiais começou no intervalo, do lado de fora, e a partir dos 40 minutos do segundo tempo, na arquibancada. O árbitro até parou o jogo por cerca de um minuto, mas, juntamente do delegado da partida, decidiu dar sequência.
Dentro de campo, Edenilson foi contra a arbitragem e pediu a paralisação do jogo. Além disso, reclamou que o confronto só começou quando o goleiro Marcelo Lomba, do Inter, estava daquele lado do campo.
— Não somos nós que decidimos se joga ou não joga, se paralisa ou não. Acredito que atrapalhou o Lomba, o goleiro que estava do lado (da confusão). Tem que ser pausado. Quando o goleiro deles estava lá, não começou nada. Concentramos no jogo e em busca do nosso gol — comentou o jogador.
Já o técnico Eduardo Coudet preferiu não entrar muito no assunto. Segundo ele, as opiniões pessoais não pesam nas decisões de campo.
— Sabíamos dos problemas sociais que vêm acontecendo. Quando começaram os incidentes, tanto a arbitragem quanto as pessoas da Conmebol do campo decidiram que o melhor era continuar. É difícil opinar. Por mais que tenhamos pensamento, não pesam nas decisões — disse o treinador.
Antes do jogo decisivo pela Libertadores, na próxima terça-feira, o Inter enfrenta o Novo Hamburgo pelo Gauchão. A partida ocorre no sábado, às 17h. O elenco colorado retorna para Porto Alegre já nesta quarta-feira, com treino marcado para o período da tarde no CT do Parque Gigante.
Globo Esporte
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