Mário prevê venda de Marcos Paulo no Fluminense em 2020: "Tendência é meio ou fim do ano"

 (Foto: André Durão)


O Fluminense começou o ano recusando uma proposta de € 7 milhões de euros (cerca de R$ 33 milhões) do CSKA Moscou, da Rússia, por 50% de Marcos Paulo. Mas ao que tudo indica o Tricolor não vai conseguir segurar sua joia, de 19 anos, por muito tempo.

Em entrevista ao "Esporte Interativo" neste sábado, o presidente Mário Bittencourt afirmou que a paralisação do futebol causada pela pandemia do coronavírus aumentou as necessidades do clube por novas receitas. Com isso, o dirigente já previu a venda do atacante ainda em 2020:

– Uma das poucas fontes de receitas que o clube tem hoje é a venda de jogadores. Sem a pandemia era isso, com a pandemia é mais ainda. Se abrir o mercado, certamente vamos pegar propostas por Marcos Paulo e outros jogadores. Na linha do que temos, é o atleta que receberá as melhores propostas. A tendência é que saia no meio ou no fim do ano, mas não é certo.

– Recebendo uma excelente proposta, dentro do momento atual, porque acho que os preços vão baixar. Se tivermos uma boa proposta, que a ajude o Fluminense a sobreviver, a gente vai ter que fazer. É um grande garoto, grande jogador. Hoje não tem nada, mas pode ter – concluiu Mário.

Uma das maiores promessas das categorias de base do Fluminense nos últimos anos, Marcos Paulo tem contrato com o clube até 30 de junho de 2021 e sua multa rescisória é de 45 milhões de euros (cerca de R$ 210 milhões) para fora do país. Promovido aos profissionais em 2019, o atacante é um dos destaques do time e soma 11 gols em 45 jogos com a camisa tricolor.

Como a pandemia afetou o calendário do futebol em todo o planeta, a Fifa ainda não decidiu quando serão feitas as janelas de transferências internacionais de cada país nesta temporada.
Desde que subiu aos profissionais, Marcos Paulo já despertou o interesse de grandes clubes como Juventus, Roma e Barcelona. Na base a história não era diferente. O jogador tem passaporte português e defende as seleções de base de Portugal. Antes da pandemia, o Fluminense entendia que poderia lucrar mais de € 14 milhões de euros (cerca de R$ 66 milhões) com a venda de 100% dos direitos.

Globo Esporte

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