Clubes e CBF acertam venda de direitos internacionais das séries A e B do Brasileirão

(Foto: Divulgação/CBF)

Por Redação Blog do Esporte


Durante uma videoconferência nesta sexta-feira (17), representantes de 31 clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro e CBF decidiram as diretrizes para a venda dos direitos internacionais de transmissão do torneio. Os direitos serão vendidos para empresas que apresentaram as melhores propostas.

As empresas escolhidas foram Global Sports Rights Management (GSRM) para direitos internacionais para TV aberta, TV fechada, pay per view e streaming; um consórcio formado pela Zeus Sports Marketing e pela Stats Perform para exibição em sites de apostas. Os valores da negociação não foram divulgados.

O processo de venda dos direitos se iniciou há 10 meses em uma reunião com CBF e clubes para definir estratégias de como seria a venda dos direitos para o exterior. Foram avaliados diversos projetos e escolhido o que melhor se encaixou nas opiniões de clubes e Confederação.

O contrato terá uma duração de quatro anos (até 2023), tendo como a meta principal o aumento da visibilidade do Brasileirão no exterior, além do retorno financeiro dos clubes envolvidos.

Lembrando que, dentre os clubes das duas séries, o Athletico-PR foi um dos times que não participou das negociações por discordar dos valores apresentados.

Confira a nota da CBF na íntegra:

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Comissão Nacional de Clubes (CNC), órgão estatutário da entidade com atuação independente, informam que na tarde desta sexta-feira, 17, em reunião por videoconferência com a presença de 31 clubes, foi concluída a primeira fase do processo de seleção das empresas para exploração dos direitos internacionais de transmissão do Campeonato Brasileiro, Séries A e B, e os direitos internacionais para streaming for betting.

A decisão foi tomada com o voto exclusivo dos clubes após minucioso trabalho coordenado e apresentado por um grupo técnico formado por dirigentes dos times. O processo de seleção foi iniciado há mais de 10 meses e marcado pela união da CBF e dos clubes para definições estratégicas em relação à projeção do Campeonato Brasileiro no exterior. A CBF abriu mão de qualquer participação econômica no contrato em favor dos clubes.

Antes da definição foram avaliados os modelos de negócio, de cada uma das empresas interessadas, em relação às formas de distribuição do produto, experiência em projetos desta natureza, sistema de remuneração dos clubes e capacidade de inovação na área tecnológica.

Baseados nestes aspectos, os clubes optaram, nessa primeira fase, pela proposta das empresas Global Sports Rights Management (GSRM) para direitos internacionais para TV aberta, TV fechada, Pay Per View, internet e OTT/streaming; e pela proposta conjunta das empresas Zeus Sports Marketing e Stats Perform para direitos internacionais para streaming for betting.

A partir de agora o processo entra em sua segunda fase, quando as empresas selecionadas passarão por validação do escopo de trabalho, atendimento às normas de governança e conformidade, apresentação das garantias financeiras e formalização dos instrumentos contratuais. Até que esta fase esteja rigorosamente cumprida, os clubes e a CBF não consideram o processo concluído.

A intenção dos clubes é celebrar contratos com duração de quatro anos (2020, 2021, 2022 e 2023) e tendo como meta principal a ampliação da visibilidade do Campeonato Brasileiro no exterior, além do retorno financeiro aos clubes envolvidos.

Os modelos de negócio selecionados contemplarão pagamento de garantia mínima e, em relação aos direitos internacionais de transmissão, divisão de receita por performance de vendas. Estão previstos ainda investimentos nas áreas de branding, identidade visual, ações de ativação no mercado global e combate à pirataria. Além disso, garantem aos clubes uma gestão compartilhada das estratégias mercadológicas e controle, por meio de auditoria, dos resultados obtidos.

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