Renault e Haas são novas equipes de F1 a dar licença a funcionários por pandemia de coronavírus

(Foto: Getty Images)


Assim como as equipes McLaren, Williams e Racing Point, além da própria direção da Fórmula 1, as escuderias Renault e Haas colocaram seus funcionários sob licença devido à pandemia mundial de coronavírus. Apesar de francesa, a Renault tem sua fábrica em Enstone, na Inglaterra, e conta com o apoio do governo local para superar a crise. Já a Haas deu licença a seus funcionários na Inglaterra - o time tem base na Itália. A Renault emitiu comunicado sobre o tema:

"A partir de 1º de abril, a grande maioria dos funcionários da Enstone tem efetivamente um desligamento total (licença) até 31 de maio. Isso será revisto, dependendo do desenvolvimento da situação. Também foi acordado aumentar o valor alocado pelo governo para garantir um mínimo de 80% do salário real para todos os membros da equipe. Os salários do pessoal ativo, incluindo a gerência, serão reduzidos nas mesmas proporções."

Chefe da equipe, o francês Cyril Abiteboul comentou que as medidas servem para preservar os empregos de seus funcionários quando a pandemia de Covid-19 estiver controlada, e os trabalhos possam ser retomados na fábrica de Enstone.

- As circunstâncias sanitárias e humanas muito difíceis que estamos enfrentando e o estrito bloqueio na França e na Inglaterra, assim como na maioria dos países organizadores de grandes prêmios, ainda não nos permitem medir o impacto em nosso esporte. Portanto, devemos usar todas as medidas à nossa disposição para superar esse período prolongado de incerteza e inatividade da melhor maneira possível, enquanto protegemos toda a equipe que construímos nos últimos quatro anos - disse.

O calendário da Fórmula 1 em 2020 sofreu impactos severos devido à pandemia de Covid-19. Os GPs da Austrália e Mônaco foram cancelados, enquanto as corridas de Barein, Vietnã, China, Holanda, Espanha, Azerbaijão e Canadá estão adiadas.

Nesta semana, a direção da Fórmula 1 informou que a temporada deve começar na Europa, em julho, e com portões fechados nos autódromos. Tudo para que o objetivo de promover o maior número possível de corridas em 2020 seja alcançado.

Também nesta semana, a Fórmula 1 e as equipes acertaram uma redução no teto orçamentário que passará a vigorar a partir de 2021. Em vez de US$ 175 milhões (cerca de R$ 925 milhões), o limite será de 150 milhões (aproximadamente R$ 792 milhões).

Globo Esporte

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