Monza encerra novela e confirma GP até 2019. Mas Alemanha ainda é dúvida

Após meses de negociações, o contrato do Autódromo de Monza com a Fórmula 1 foi renovado por mais três temporadas. Apesar das autoridades italianas terem garantido por diversas vezes que o acordo estava prestes a ser fechado, o anúnico oficial aconteceu nesta sexta-feira. Com isso, o GP da Alemanha passa a ser a grande dúvida para o calendário do ano que vem, que ainda não foi anunciado.

O circuito de Imola chegou a ser cogitado para substituir Monza, mas o presidente do Automobile Club d'Italia, entidade que rege o esporte no país, sempre defendeu que a legislação nacional só garantia o investimento caso a prova fosse realizada no circuito localizado na região da Lombardia.

Os valores do novo contrato não foram divulgados, mas especula-se que os italianos paguem cerca de 20 milhões de dólares por ano para receber a F-1.

"Estamos acertando alguns detalhes menores e vamos assinar isso", disse Ecclestone em Monza. "Então não há problema em ter a corrida aqui. Será aqui. O contrato só será por três anos, mas tomara que possamos ficar aqui por mais 100 anos."

O circuito italiano só ficou uma vez de fora do calendário desde 1950, quando a F-1 começou a ter um campeonato organizado: foi em 1980, quando o GP da Itália foi disputado em Imola, circuito que não recebe a categoria desde 2005.

Com o fim da novela italiana, a grande pendência no calendário entre as provas europeias é o GP da Alemanha. A prova é disputada em sistema de rodízio entre os circuitos de Hockenheim e Nurburgring e, em 2017, seria realizada no segundo. Porém, problemas financeiros ameaçam a prova, que já não foi disputada em 2015. O UOL Esporte apurou que a única chance real da Alemanha ter uma prova ano que vem é se os organizadores de Hockenheim aceitarem fazer o evento.

UOL Esporte

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