Taison revela desejo de deixar o Shakhtar após racismo, mas diz que clube não libera

(Foto: Reprodução)


Um dia depois de ser alvo de racismo na Ucrânia, o atacante Taison voltou a falar nesta segunda-feira sobre o incidente ocorrido no clássico entre Shakhtar e Dínamo de Kiev.

Em entrevista ao programa Bola nas Costas, da Rádio Atlântida, de Porto Alegre, o ex-jogador do Internacional voltou a mostrar toda sua indignação com o ocorrido como fizera nas redes sociais no domingo. E não escondeu o desejo de deixar o futebol ucraniano . Fato que só não acontece por conta da intransigência da diretoria do Shakhtar em negociá-lo.

- Depois de ontem, a primeira coisa que eu pensei foi: “acho que tá na hora de eu arrumar minhas coisinhas e voltar”. Mas está difícil porque eles (Shakhtar) recusaram uma proposta do Milan agora no meio do ano de 30 milhões de euros. Imagina pedir para voltar agora? Não tem como. Dia 15 de dezembro eu estou aí (no Brasil), mas de férias – afirmou Taison, de 31 anos e que tem contrato com o Shakhtar Donetsk até junho de 2021.

Por volta dos 30 minutos do segundo tempo do clássico , torcedores do time de Kiev, visitantes no estádio do Metalist, atual casa do Shakhtar, fizeram ofensas racistas para jogadores rivais.

Os xingamentos foram direcionados aos brasileiros, e Taison se revoltou em campo. Ele respondeu mostrando o dedo do meio, chutou a bola para longe e acabou expulso por isso. O atacante deixou o campo chorando pelo ocorrido. Dentinho, seu companheiro de time, também demonstrou revolta com a situação.

Globo Esporte

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