Interdição das arenas olímpicas atrapalha preparação da seleção de canoagem slalom para a Olimpíada

(Foto: EFE)


A interdição das arenas olímpicas pela justiça federal, decisão que foi acatada pela prefeitura e os outros gestores na última sexta-feira, tem impacto direto na vida de cerca de 900 atletas, e afeta a preparação de alguns deles para as Olimpíadas de Tóquio, como é o caso da seleção brasileira de canoagem slalom.

A equipe vinha usando o parque radical de Deodoro para treinar para os Jogos de 2020. A semelhança da pista com a que será usada em Tóquio era um diferencial na preparação do time, que conta com atletas candidatos a medalha olímpica, como Ana Sátila e Pepê Gonçalves, por exemplo.

Prefeitura do Rio acata decisão e lacra o Parque Olímpico

- O Parque Radical de Deodoro, ele está fechado desde ontem, no final do dia, em cumprimento à decisão judicial vigente. A Seleção Brasileira de Canoagem, que se prepara diariamente para os Jogos Olímpicos de Tóquio, está sem local para treinamento. Uma vez que o Parque Radical tem a melhor pista de canoagem do mundo - destacou a Prefeitura do Rio de Janeiro em nota oficial.

A reportagem procurou a Confederação Brasileira de Canoagem, que preferiu não se pronunciar sobre o tema. Os atletas da seleção brasileira também foram orientados a não falar sobre o assunto.

Na última sexta-feira, o Tribunal Regional Federal negou o recurso da prefeitura, através da Procuradoria Geral do Município (PGM), para a reabertura das arenas, dando mais um parecer favorável às alegações do Ministério Público Federal. A PGM ainda estuda a melhor estratégia, mas já confirmou que irá recorrer da decisão.

Globo Esporte

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