Felipe Conceição fala de interferência e influências em sua passagem pelo Cruzeiro

(Foto: Gustavo Aleixo)


Por Redação Blog do Esporte

O técnico Felipe Conceição se posicionou nas redes sociais sobre sua demissão do Cruzeiro após ser eliminado na Copa do Brasil pelo Juazeirense. O treinador se incomodou com influências e obstáculos que encontrou para comandar o time e não teve autonomia durante o trabalho.

"Nos surpreendeu, porém, o tamanho da influência e obstáculos que nos trariam outras partes do clube nesse processo de reconstrução. Sem autonomia para colocar em prática uma reformulação ainda mais profunda, nosso trabalho não teve uma base para se desenvolver como gostaríamos", disse.

O treinador não deu muitos detalhes sobre essas influências e não citou nomes que estariam atrapalhando o trabalho de reconstrução da equipe. Conceição disse que respeitou o momento econômico do Cruzeiro.

“Não tenho dúvida que esse trabalho, com autonomia, traria um grande benefício ao clube a longo prazo. Desde o início respeitamos o momento financeiro delicado do clube, procurando montar um grupo compatível com o orçamento. Ao mesmo tempo permitindo que jovens tivessem espaço para o seu desenvolvimento no profissional”, comenta.

Felipe Conceição teve muitos problemas nos bastidores do clube, que culminaram na sua demissão. O clube, além de eliminado da Copa do Brasil, ainda não venceu na série B do Brasileiro e é o lanterna da competição. O clube Celeste anunciou nesta quinta-feira a contratação de Mozart, que estava na Chapecoense.

Confira a nota de Felipe Conceição na íntegra:

Gostaria de agradecer a oportunidade de trabalhar em um clube gigante como o Cruzeiro. Foram praticamente quatro meses de um intenso trabalho, onde buscamos construir e implementar um patrão de jogo protagonista, condizente com a história do clube.

Não tenho dúvida que esse trabalho, com autonomia, traria um grande benefício ao clube a longo prazo. Desde o início respeitamos o momento financeiro delicado do clube, procurando montar um grupo compatível com o orçamento. Ao mesmo tempo permitindo que jovens tivessem espaço para o seu desenvolvimento no profissional.

Nos surpreendeu, porém, o tamanho da influência e obstáculos que nos trariam outras partes do clube nesse processo de reconstrução. Sem autonomia para colocar em prática uma reformulação ainda mais profunda, nosso trabalho não teve uma base para se desenvolver como gostaríamos.

Depois de viver intensamente cada dia no Cruzeiro, torço ainda mais para que a instituição consiga se estruturar e equilibrar nas suas questões políticas e financeiras e que o clube possa voltar ao lugar que merece.

À torcida o meu grande abraço!

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