Favorito em diversas provas, Brasil deve bater recorde de ouros nas Paralimpíadas

 (Foto: Daniel Zappe/EXEMPLUS/CPB)


A delegação brasileira está muito próxima de quebrar o recorde histórico de medalhas de ouro nas Paralimpíadas. Com 19 títulos em Tóquio, a tendência é passar dos 21 conquistados em Londres 2012. Faltando três dias para o fim dos Jogos, as chances são muitas: futebol de 5 e goaball masculino estão na decisão, enquanto modalidades como ciclismo, paracanoagem, parataekwondo e atletismo o Brasil ainda tem campeões mundiais para entrar em ação.

Antes das Paralimpíadas, o Comitê Paralímpico do Brasil (CPB) estabeleceu como meta oficial ser top 10 do quadro de medalhas. Foi um objetivo bem conservador visto a potência que o país é. No momento, é o sexto colocado na tabela com 19 ouros, 13 pratas e 22 bronzes, colado na quinta colocada Ucrânia (20 ouros, 39 pratas e 25 bronzes), mas perseguido por Holanda (19/11/11) e Austrália (17/23/26).

Com o top 10 já consolidado, o objetivo passou a ser quebrar três marcas históricas, que podem fazer com que o país tenha uma Paralimpíada perfeita:

21 ouros conquistados em Londres 2012 (estamos com 19 em Tóquio)

72 medalhas conquistadas no total na Rio 2016 (estamos com 54)

7ª posição no quadro de medalhas em Londres 2012 (estamos em 6º)

Recorde de ouros encaminhado

Faltando três dias para o fim dos Jogos Paralimpícos, o Brasil está com 19 ouros, a apenas dois de empatar com o resultado obtido em Londres 2012. Esse número deve ser quebrado pois são diversas as possibilidades de título:

Atletismo: Thiago Paulino (Arremesso do peso F37), Petrúcio Ferreira (400m rasos T47) e Jerusa dos Santos (200m rasos T11) são favoritos ao ouro. Além disso, há outras chances reais em outras provas.

Futebol de 5: tetracampeão das paralimpíadas, o Brasil faz a final contra a Argentina para manter a invencibilidade na história do evento.

Goalball: a seleção masculina está na final contra a China. É o atual campeão mundial e, na semifinal, passou pela Lituânia, ouro na Rio 2016.

Paracanoagem: Luis Carlos Cardoso é favorito ao ouro, enquanto Fernando Rufino também briga.

Ciclismo: Lauro Chaman, campeão mundial, é um dos favoritos na prova de resistência na classe C4/C5.

Parataekwondo: Debora Menezes,atual campeã mundial, é uma das favoritas.

DÁ PARA SER SEXTO, MAS TEMOS QUE SECAR

Com os números acima e as diversas chances, o Brasil deve terminar as Paralimpíadas com um número de ouros entre 23 e 25, prevendo que o país terá vitórias e derrotas em diversos esportes nos próximos dias. Com essa quantia, há uma boa chance de terminar em sexto lugar no quadro geral de medalhas, superando o sétimo posto de Londres 2012, até hoje a melhor campanha.

A Ucrânia, atual quinta colocada no quadro, deve chegar a quase 30 ouros, então dificilmente será alcançada pelo Brasil. O duelo é com a Holanda e com a Austrália. No momento, o Brasil é o sexto colocado na tabela com 19 ouros, 13 pratas e 22 bronzes, perseguido por Holanda (19/11/11) e Austrália (17/23/26).

Os holandeses têm chances reais ainda no ciclismo, tênis e natação, praticamente as mesmas chances da Austrália. Uma boa secada nestes dois países pode deixar o Brasil mais perto da sexta posição.

DIFÍCIL PASSAR O TOTAL (MAS DÁ)

Nos Jogos Paralímpicos de 2016, em casa, o Brasil conquistou 72 medalhas. Na época, superou (e muito) o recorde anterior, que era 43. Levantou o sarrafo para Tóquio, já que essa marca é muito grande. Apesar da dificuldade, há chances do Brasil, atualmente com 54 pódios(além de dois pódios garantidos no futebol de 5 e goalball), alcançar esse número.

O país teria que conquistar 18 medalhas para empatar e, consequentemente, 19 para superar o recorde. Aí teria que fazer um fim de Paralimpíada quase perfeito.

Brasil busca ouro no futebol de 5 e goalball das Paralimpíadas

Neste restinho de Paralimpíadas, há chances reais de pódio no atletismo, paracanoagem, bocha, parataekwondo, vôlei sentado e ciclismo, além, claro, dos já citados futebol de 5 e goalball. O país ainda briga na natação (último dia não tem provas com o Brasil entre os primeiros no ranking), tiro com arco e badminton.

Globo Esporte

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