Jornal: Emir do Catar foi quem barrou transferência de Mbappé do PSG para o Real Madrid

(Foto: Getty Images)


A janela de transferências do verão europeu fechou na última terça-feira com muitas negociações importantes de última hora. No entanto, uma das transações mais esperadas acabou não acontecendo: a saída de Mbappé do Paris Saint-Germain para o Real Madrid.

E segundo o jornal francês “L'Equipe”, o Emir do Catar, o Xeque Tamim bin Hamad bin Khalifa Al Thani, foi quem travou a transferência. O motivo teria sido simples: após ouvir os prós e contras da transferência, o “dono de fato” do PSG disse que não poderia privar a chance do clube e dos torcedores (e dele próprio) de ver o trio MNM (Messi, Neymar e Mbappé) nem que fosse por pelo menos uma temporada. Mesmo que isso custasse a perda de muitos milhões de euros.

E ao rejeitar essas ofertas astronômicas (que passaram do R$ 1 bilhão) a pedido do Emir, o PSG ganhou tempo para tentar renovar com o jovem atacante francês campeão do mundo em 2018. A equipe da capital agora tem até o início de janeiro, quando Mbappé pode discutir e assinar um pré-contrato com quem ele escolher, para convencer o francês a assinar um novo acordo e ficar em Paris.

Isso, entretanto, parece ser uma tarefa difícil. Conforme relatado pela imprensa francesa, a relação de Mbappé com o diretor esportivo Leonardo e o presidente Nasser Al-Khelaifi se deteriorou.

No início de agosto, Mbappé disse ao PSG que não queria prorrogar o contrato e convidou o clube a considerar uma transferência. Era uma decisão que o jovem de 22 anos já tinha tomado há algum tempo e que dificilmente mudaria facilmente, especialmente depois da saga da semana passada. A insistência pública de Al-Khelaifi, de que o jogador “não tinha desculpas” para sair após a chegada de Messi, e a afirmação de Leonardo de que Mbappé já havia dito ao clube que não iria sair de graça, prejudicou seriamente a confiança entre o jogador e a diretoria.

Mbappé recusou renovação milionária

Segundo a publicação, Mbappé já rejeitou duas ofertas de contrato importantes. O primeiro foi um contrato de cinco anos com uma opção por mais um ano com um salário líquido anual de 25 milhões de euros, enquanto o segundo foi um contrato de dois anos com uma opção por um terceiro (da mesma duração que o de Messi), o que o tornaria o jogador mais bem pago no clube. O jornal L'Équipe estimou que o salário seria 42 e 50 milhões de euros.

Leonardo e Al-Khelaifi têm quatro meses para mudar a opinião de Mbappé, mas podem já estar travando uma batalha perdida.

Globo Esporte

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