Momento Paralímpico: Daniel Dias se despede das Paralimpíadas e Maria Carolina domina as águas

(Foto: Reprodução)


Por Redação Blog do Esporte


Daniel Dias encerrou a carreira vitoriosa em Paralimpíadas. O nadador ficou em 4º lugar na prova dos 50m livres da classe S5 e fechou sua carreira esportiva com 27 medalhas.

“Eu to muito feliz. Eu só tenho que agradecer a Deus pelo dom que me deu”, disse.

A lenda do esporte paralímpico brasileiro mal conseguia falar de tanta emoção.

“Deus fez infinitamente mais do que eu pedi, do que eu pensei. Se eu escrevesse isso não ia ser tão perfeito quanto foi. Não é choro de tristeza, eu tô muito feliz”.

Agora, Daniel se dedicará aos bastidores do esporte paralímpico no Brasil. Boa sorte, Daniel!

Carol Santiago leva mais um ouro em Tóquio

(Foto: Adam Pretty/Getty Images)

Dou-lhe, dou-lhe duas, dou-lhe três! Maria Carolina Santiago, a Carol, não para de fazer história nas Paralimpíadas de Tóquio. A pernambucana, que quebrou um jejum de 17 anos sem ouros femininos na natação, conquistou na manhã desta quarta-feira sua terceira láurea dourada na capital japonesa.

Com a marca de 1min14s89, novo recorde paralímpico, ela deixou para trás a russa Daria Lukianenko (1min17s55) e a ucraniana Yaryna Matlo (1min20s31) na final dos 100m peito da classe SB12 (para atletas com deficiências visuais).

Medalha de prata para Cecília de Araújo

Tem água? Então tem medalha para o Brasil! Cecília de Araújo terminou na segunda colocação na final dos 50m nado livre na classe S8, atrás da russa Vikotriia Ishchiulova. Xenia Palazzo completou o pódio com o bronze.

Atletismo: Samira Brito termina na 7ª colocação na final dos 100m T36

Yiting Shi, da China, conquistou a medalha de ouro e o recorde mundial na final dos 100m T36, que engloba atletas com paralisia cerebral. A prata ficou com a russa Elena Ivanova e o bronze com a neozelandesa Danielle Aitchison. Samira Brito, representante do Brasil na prova, foi a 7ª colocada.

Glock leva o bronze na classe S6

(Foto: Alê Cabral CPB)

Delegação brasileira da natação vai ter excesso de bagagem voltando de Tóquio, muita medalha! Talisson Glock chegou na terceira colocação na final dos 100m livres classe S6, seu segundo bronze nas Paralimpíadas (o primeiro foi com o revezamento 4x50m até 20 pontos).

Antonio Fantin, da Itália, levou o ouro e ainda estabeleceu novo recorde mundial da prova com 1:03.71. Nelson Corzo ficou com a prata.

Pódio do Brasil na bocha

 (Foto: REUTERS/Bernadett Szabo)

A primeira medalha da bocha no Brasil em Tóquio é de uma figura já ambientada aos pódios paralímpicos. Campeão individual nas Paralimpíadas de Londres, em 2012, e prata na Rio 2016, Maciel Santos garantiu o terceiro lugar no individual da classe BC2, sem opção de auxílio de ajudantes. O bronze veio depois da vitória por 4 a 3 sobre Worawut Saengampa, da Tailândia, e foi o primeiro dos dois conquistados pelo Brasil na noite desta terça-feira, manhã de quarta no Japão, que também teve José Carlos Chagas entre os destaques, na classe BC1, onde os competidores podem ter auxílio para estabilizar a cadeira de rodas e receber a bola.

Assim como Maciel, quem também coroou a campanha em Tóquio foi José Carlos Chagas, na classe BC1. Depois de perder nas semifinais e ter a invencibilidade quebrada, o brasileiro de 44 anos assegurou o terceiro lugar do pódio ao vencer o português André Ramos por 8 a 2. É a primeira medalha do Brasil na categoria.

Covid-19: Paralimpíadas registram segundo menor índice de casos

Apenas sete pessoas testaram positivo para a Covid-19 nas últimas 24 horas nas Paralimpíadas. Foi o que apontou o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) nesta quarta-feira. Segundo a entidade, nenhum dos novos casos envolve atletas. Este é o segundo menor registro desde que o IPC começou a divulgar o balanço, no dia 12 de agosto. A redução acompanha a queda diária apresentada na capital japonesa, apesar da alta de casos graves. Na segunda-feira, o governo metropolitano de Tóquio informou novas 1.915 infecções. Foi a primeira vez, em mais de um mês, que o número ficou abaixo dos 2 mil diários, depois de cair por oito dias consecutivos.

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