Ficam ou saem? O futuro de Carille e Alessandro após a eleição no Corinthians

 (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)


Atual campeão paulista e brasileiro, Fábio Carille tem futuro garantido no Corinthians após as eleições do próximo sábado, 3 de fevereiro, independentemente do candidato que vença o pleito. Já o gerente de futebol Alessandro Nunes, no cargo desde 2016, tem permanência ainda incerta.

Em entrevistas ao longo da campanha, os cinco concorrentes ao cargo mais alto do clube garantiram que vão manter o treinador. Concorrem na eleição Andrés Sanchez, Antônio Roque Citadini, Romeu Tuma Júnior, Felipe Ezabella e Paulo Garcia.

Carille tem contrato com o Corinthians até o fim de 2019, com acordo apalavrado para mais uma temporada (até o fim de 2020). Alheio à política do clube, ele seguirá com qualquer presidente.

No caso do gerente de futebol Alessandro Nunes, que também tem o trabalho reconhecido e vem sendo elogiado pelos mesmos cinco candidatos, a maior ameaça ao cargo é a possibilidade de vitória de Andrés Sanchez, candidato da situação.

Contratado como jogador em 2007 pelo próprio ex-presidente, Alessandro viu sua relação com o deputado federal se desgastar nos últimos anos, principalmente em 2016, quando teve Eduardo Ferreira como diretor. A situação pode causar uma troca de comando em comum acordo.

Segundo o site "Uol", o gerente Gustavo Bueno, da Ponte Preta, já teria sido sondado. Sanchez nega o desejo de tirar Alessandro da gerência, mas também não crava a permanência.

– Nós não temos problema nenhum. Agora, eu tenho um jeito de trabalhar, uma maneira... – disse o candidato à "Rádio Transamérica", na terça-feira.

Hoje único responsável pelo departamento de futebol, Alessandro deixou a política de lado para ajudar o presidente Roberto de Andrade e o técnico Fábio Carille no planejamento da equipe no primeiro mês de 2018. Sem o diretor Flávio Adauto, que se afastou, ficou sobrecarregado.

Na segunda-feira, uma publicação de Alessandro nas redes sociais chamou a atenção de torcedores. Nela, o ex-jogador disse que se iniciava uma "semana especial" e afirmou que "o significado é e será de gratidão".

Procurado pelo GloboEsporte.com, o dirigente disse que não se tratou de um sinal de despedida. E afirmou que, além da eleição, o próximo sábado marcará o nascimento de sua filha Valentina.

Com ou sem Alessandro a partir do fim de semana, o próximo presidente nomeará um diretor de futebol estatutário nas primeiras semanas. Trata-se do cargo mais cobiçado no ambiente político.

Globo Esporte

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