Proteção total: para Raikkonen, halo gerou benefício inesperado na Austrália

(Foto: Reprodução)


Muito foi discutido na pré-temporada a respeito da implantação do halo – novo dispositivo de segurança obrigatório a partir de 2018. Além das questões estéticas, muita gente questionou se a nova proteção de cockpit não atrapalharia a visão dos pilotos a 300 km/h. Para Kimi Raikkonen, o halo não apenas não atrapalhou, como ajudou.

Segundo o finlandês, terceiro colocado em Melbourne, a barra sobre o capacete funcionou como um inesperado e bem-vindo para-sol. A corrida que abriu a temporada 2018 teve sua largada autorizada às 16h10 no horário local. Como o pôr do sol estava previsto para as 19h26, os pilotos passaram um longo tempo com a visão prejudicada em alguns trechos do circuito.

- Não foi diferente do que sentimos nos testes, definitivamente não me incomoda. E foi útil em Melbourne por causa do sol: em determinada altura da prova, estava bloqueando o sol sobre meus olhos. Talvez as pessoas não gostem de sua aparência, mas o halo pode fazer a diferença para nós algum dia, então é uma coisa positiva – afirmou o campeão de 2007, que usou óculos escuros no pódio.

Sebastian Vettel, que venceu o GP da Austrália, concordou com o companheiro de equipe. Mas o piloto alemão fez uma ressalva a respeito do dispositivo.

- Durante a corrida, não foi problema. Como Kimi disse, até ajudou. Só que, na volta de desaceleração, o me incomodou foi que eu conseguia ver tão bem as pessoas nas arquibancadas – disse o alemão.

A próxima etapa do Mundial de Fórmula 1 será o GP do Bahrein. A corrida será disputada no fim da tarde, já com luz artificial, no deserto de Sakhir. A largada será às 12h10 no horário brasileiro.

Globo Esporte

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