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Por Redação Blog do Esporte
Petrobras e McLaren oficializaram nesta segunda-feira (4) o fim da parceria técnica e de patrocínio na Fórmula 1. O anúncio já havia sido feito no dia 17 de outubro pela Secretaria de Política Econômica e a confirmação foi publicada esta semana.
O acordo, classificado pelo Ministério da Economia como “injustificável”, estava firmado no valor de 163 milhões de libras esterlinas, um valor de cerca de R$ 870 milhões, pelo câmbio atual.
A Petrobras divulgou um comunicado dizendo que a parceria "resultou em claros avanços tecnológicos na linha de combustíveis e lubrificantes, além de oportunidades de futuras cooperações comerciais, tecnológicas e de Responsabilidade Social entre as duas empresas".
“Reconhecemos a importância da McLaren no cenário do automobilismo global e ficamos muito satisfeitos com os resultados entregues durante os dois anos da nossa parceria”, disse Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras, no comunicado.
O contrato foi assinado em 2018, na gestão de Pedro Parente, que marcou o retorno da petroleira estatal às pistas. A parceria previa o fornecimento de combustível e óleos lubrificantes, além do compartilhamento de tecnologia entre as duas empresas.
De acordo com Parente, “o projeto permitiu que a Petrobras desenvolvesse gasolinas e lubrificantes de alta tecnologia por meio de pesquisas com novas matérias-primas e testes realizados em condições extremas. O desenvolvimento tecnológico será utilizado em produtos comerciais de lubrificantes e combustíveis".
O presidente Jair Bolsonaro disse por meio de seu Twitter que buscava um acordo para rescindir o contrato com a McLaren, sem apresentar os motivos. A Petrobras participou da Fórmula 1, no passado, em acordo com a equipe Williams, de 1998 a 2008 e de 2014 a 2016.
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