Ponto de Opinião: PSG sonhou com Champions em ano ‘quase’ perfeito do Bayern

(Foto: Reprodução)


Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte


A decisão da Champions League foi, nos termos apresentados, entregue a equipe que melhor apresentou o seu futuro para a final. Bayern de Munique não deu espaço para seus adversários. Quando poderia dar alguma zebra contra o Lyon, o conjunto da equipe fez a diferença para avançar de fase.

O Paris Saint-Germain sonhava demais com esse título. Vem há anos investindo pesado para isso, ganhando os títulos nacionais, não dando espaço para adversários mais “leves” como RB Leipzig e Atalanta, mas ainda sim pecando com times mais organizados, como o Bayern.

Digo que a temporada do Bayern foi quase perfeita contando com toda a trajetória da equipe, desde o começo do Campeonato Alemão da temporada passsada. O Bayern foi se acertando, conferindo o que funcionava ou não, até sofrer uma goleada duríssima no nacional, para a Eintracht Frankfurt, por 5 a 1, na 10ª rodada.

O choque acabou com demissão do então técnico Niko Kovac, que chegou a fazer um longo discurso com os jogadores, mostrando o que erraram durante a partida, mas de nada adiantou. Kovac saiu dois dias depois. Sua saída abriu espaço para Hansi Flick, que até então estava como interino e tinha feito poucas aparições como técnico.

Quando Flick assumiu o comando do clube, o resto é história. Goleada por 4 a 0 em cima do Borussia na 11ª rodada, ainda sofreu dois golpes em derrotas para Leverkusen e M’Gladbach, e uma sequência de seis vitórias antes de esbarrar no Leipzig. No entanto, isso não tirou o ímpeto da equipe, que se sagrou novamente campeão alemão, além de levar a copa nacional.

Do outro, o momento também foi de história. O PSG assumiu a liderança da competição na quarta rodada e de lá não saiu. É importante lembrar que o Campeonato Francês foi encerrado nos tribunais por conta da pandemia, mas era notório que a equipe da capital levaria o caneco. Não havia quem tirasse o título da equipe. O PSG também levantou o caneco da Copa da França, conquistando seu 13º título.

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Na final desse domingo, ganhou quem conseguiu mostrar um futebol entrosado, com boa estratégia e bom ritmo. Houve momentos mais parados e até com ritmo lento, mas este jogo foi decidido mais na técnica, no estudar o adversário, no que no impulso para o gol. O Bayern soube administrar, contou com Neuer inspirado e levou o sexto título para casa. Resta para o PSG (e para Neymar) a próxima temporada.

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