Pogba desmente jornal e nega deixar a seleção francesa por fala de Macron sobre muçulmanos

(Foto: Reprodução)


O meia Pogba veio a público nesta segunda-feira para negar a notícia veiculada pelo jornal "The Sun", que indicou que o jogador não defenderia mais a seleção francesa. No Twitter, o atleta do Manchester United chamou de "inaceitável falsa notícia" a matéria do tabloide, que apontava irritação do jogador - que é muçulmano - com uma fala do presidente da França, Emmanuel Macron, sobre "lutar contra o terrorismo islâmico".

A polêmica teve origem depois de Macron relacionar o islamismo ao terrorismo na França, em meio ao contexto do assassinato do professor Samuel Paty - decapitado por um extremista depois de publicar imagens ofensivas envolvendo Maomé, profeta central do islamismo. O presidente francês chamou o assassinato de "ataque terrorista islâmico".

A fala teria sido vista como ofensiva pela parcela da população francesa que é muçulmana. O islamismo é a segunda religião mais praticada na França, atrás apenas do cristianismo, e Pogba é um praticante. Por isso, sites do Oriente Médio, segundo o "The Sun", trouxeram à tona a possibilidade de seu abandono na seleção.

Pogba faz parte da seleção francesa desde 2013 e é, hoje, um dos principais nomes da equipe. Com 72 jogos pelo país, ele esteve no elenco que conquistou o título mundial em 2018, na Rússia, e participou dos últimos jogos da equipe, na Liga das Nações. Seu nome é esperado na convocação para as últimas Datas Fifa de 2020, em novembro.

Globo Esporte

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