Após ameaça de boicote, Coreia diz "estar fazendo tudo o possível" pela segurança

 (Foto: Divulgação/PyeongChang)


Faltando menos de cinco meses para os Jogos Olímpicos de Inverno, marcados para Pyeongchang, na Coreia do Sul, no mês de fevereiro, a tensão no local aumenta. Com a crise política e possivelmente bélica entre Estados Unidos e Coreia do Norte, a Coreia do Sul está no "olho do furacão" de um possível conflito. Por conta disso, Alemanha, França e Áustria já cogitam não mandar delegações para os Jogos. Porta voz do Ministério das Relações Exteriores de Seul, Noh Kyu Duk, se pronunciou na manhã desta terça-feira:

- O governo sul-coreano está fazendo tudo o possível para garantir que os Jogos Olímpicos e paralímpicos de inverno de Pyeongchang de 2018 sejam seguros. Nenhum país ainda confirmou que não vai participar - disse Duk para Agence France-Presse.

As preocupações aumentaram nas últimas semanas após uma série de lançamentos de mísseis pela Coréia do Norte. Um deles voou sobre a ilha do norte de Japão, Hokkaido, na sexta-feira, deixando a população apreensiva.

O Comitê Olímpico e Desportivo Francês (CNOSF) reinterou que o COI está acompanhando a situação na Coréia do Sul de "muito de perto", informando regularmente aos Comitês Olímpicos Nacionais sobre a situação e os conflitos através de um comunicado.

Os Jogos de inverno serão realizados entre 9 e 25 de fevereiro e contarão com atletas de quase cem países. Será a 23ª edição do evento, a maior da história, com um total de 102 disputas de medalha em sete esportes diferentes. Os Jogos paralímpicos acontecem pouco depois, em março, com a presença de quase 50 países.

Globo Esporte

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