Morte súbita no esporte

(Foto: Divulgação)


Danilo Feliciano de Moraes se sentiu mal após brincar por dez minutos, foi levado ao hospital, mas não resistiu.

Apesar de rara, a Morte súbita no esporte é um evento que causa comoção pública, principalmente quando envolve atletas jovens. 

Estudos recentes demonstram que, entre atletas jovens vítimas de morte súbita, 92% homens, e 53% mulheres, apresentavam alguma alteração estrutural.

Ou seja, o coração dá sinais! 

E o acompanhamento médico é sempre necessário, em qualquer prática de atividade física, seja ela leve, apenas para o lazer, como moderada à intensa, para aqueles atletas que pretendem se profissionalizar, afirma a cardiologista, médica do Esporte, Dra. Nicolle Queiroz.

“Têm sido relatados casos de fibrose miocárdica, placas ateroscleróticas e maior incidência de fibrilação atrial”, afirma a médica. 

Estatísticas mostram que na população geral, em todo o mundo, a incidência de Morte súbita cardíaca durante o exercício é de aproximadamente 0,5 caso para cada 100.000 pessoas por ano.

E a miocardiopatia em jovens é responsável por 26,6% dos casos. 

Sempre importante Procurar um médico, o mais rápido possível, se sentir dor ou aperto no peito, falta de ar, dor de cabeça e formigamento em braços e pernas. O coração pode avisar, e o pronto atendimento pode salvar vidas. 

“Praticar exercícios é sempre recomendado para manter a saúde do coração, mas ela deve ser feita com o acompanhamento certo, exames pré atividade indicam qual a melhor intensidade e a forma correta de praticá-los”, acrescenta Dra. Nicolle.

Fonte

Dra. Nicolle Queiroz, cardiologista clínica e especialista em medicina esportiva. Membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein e do Hospital São Luiz. Coach de alta performance para profissionais da saúde, mulheres e empoderamento feminino.

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