Membro do Comitê Executivo da Uefa defende exclusão de Real, City e Chelsea da semifinal da Champions

(Foto: Reprodução)


A criação da Superliga Europeia por 12 dos mais ricos times do continente gerou uma onda de críticas e uma ameaça de punição por parte da Uefa de punição a jogadores e clubes participantes da iniciativa. Incluindo uma sugestão radical do presidente da Federação Dinamarquesa de Futebol, Jesper Moller, que defende a exclusão imediata de Real Madrid, Chelsea e Manchester City da semifinal da atual edição da Liga dos Campeões.

- Os clubes devem sair (da Champions), e espero que isso aconteça na sexta-feira (em reunião do Comitê Executivo da Uefa). E aí teremos que encontrar um jeito de encerrar a Champions (dessa temporada) - afirmou Moller, segundo informou no Twitter o jornalista Simon Evans, da agência de notícias Reuters.

O jornalista Fabrizio Romano, indicou que a Uefa pode tomar uma decisão ainda nesta semana, depois de consultar o setor jurídico da confederação. A vontade do presidente Aleksander Ceferin seria banir imediatamente todos os clubes fundadores da superliga, mas isso só será feito após todas as possibilidades serem analisadas.

Dos quatro semifinalistas da Champions, apenas o Paris Saint-Germain não tomou parte da formação da Superliga, e já se manifestou contrário à iniciativa. O PSG vai enfrentar o Manchester City na semifinal, enquanto Chelsea e Real Madrid disputarão a outra vaga na decisão.

Se a iniciativa proposta por Moller for adotada, uma das opções seria promover os times eliminados nas quartas de final: Borussia Dortmund, elimiinado pelo City; Porto, que perdeu para o Chelsea; e Liverpool, que caiu para o Real. Só que o Liverpool também faz parte da Superliga, e isso poderia abrir vaga para o Bayern de Munique, eliminado pelo PSG, que já se manifestou contrário ao novo torneio.

Em entrevista coletiva nesta segunda, durante a reunião do Comitê Executivo da Uefa, o presidente da entidade, Aleksander Ceferin, defendeu punições aos clubes e aos jogadores participantes da Superliga, como a exclusão de competições internacionais. No entanto, disse que ainda é preciso estudar juridicamente que tipo de sanções podem ser aplicadas, e afirmou que é cedo para saber até mesmo se uma eventual exclusão já seria aplicada na próxima Eurocopa, daqui a dois meses.

Globo Esporte

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